Cristãos–novos no Brasil português e a escrita produzida pelos livros didáticos: uma questão de identidade

Autores/as

  • Helena Ragusa Unochapecó

Palabras clave:

qualidade em serviço, fábrica de software, instrumento de avaliação, SERVQUAL

Resumen

A partir da segunda metade do século XVI, um grande fluxo de judeus neoconversos oriundos da Espanha e de Portugal chegava ao Brasil fugindo das perseguições ibéricas. O “sincretismo religioso”, característica marcante da colônia brasílica, onde toda a diversidade cultural e religiosa era vivida e, portanto, inserida no dia-a-dia das populações que aqui se encontravam, apresentava traços católicos misturados a outras formas de crença, estando entre elas, o judaísmo. Nosso objetivo consiste em perceber as posturas adotadas pelos cristãos-novos diante desse complexo cenário, além do próprio contexto histórico em que se encontravam caracterizado pelo imbricamento de duas realidades, uma católica e a outra judaica, conferindo-lhes, portanto, mais de uma identidade. Compreendendo a diversidade com a qual se formou a sociedade brasileira e a importante atuação dos neocristãos nesse processo, consideramos a escrita produzida pelos livros didáticos pautada ainda num discurso único, homogeneizante e excludente, impossibilitando um ensino que se busca mais democrático, como apresentavam as propostas da década de 1980.

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