Os símbolos dos últimos caçadores-colectores do centro de Portugal
as representações de cervídeos na arte rupestre do vale do Tejo
DOI:
https://doi.org/10.22562/2022.57.08Keywords:
Tejo, Cervídeos, Caçadores-recoletoresAbstract
Ao longo da história da Humanidade, partindo de uma perspetiva ecológica que integra os grupos de humanos como apenas mais uma espécie na natureza, todos os grupos de caçadores-recoletores parecem ter mantido uma relação especial com algum tipo de animal. Na arte rupestre europeia, esta relação é muito mais evidente em cronologias paleolíticas, no entanto, cremos que os conceitos básicos destinados a unir o mundo real com o mundo hiperfísico reconhecido nos caçadores-recolectores do paleolítico através da representação de animais, signos e (poucas) figuras humanas, não foi abandonada nos primeiros milénios do Holocénico. Supõe-se que estas crenças acumuladas durante o Paleolítico Superior, não desapareceram de um dia para o outro. Os animais não só resolviam uma questão económica, como tiveram um papel muito mais complexo no seio das comunidades de caçadores-recolectores. Este trabalho pretende dar a conhecer a relação intrínseca que parece surgir entre os últimos caçadores-recoletores do Holocénico do Vale do Tejo, centro de Portugal, e os cervídeos.
Downloads
Downloads
Published
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Estou ciente de que, em sendo aprovado, a publicação do artigo será no formato on-line no Portal de Periódicos da Unochapecó.
Os autores detém os direitos autorais sem restrições, devendo informar, em nota, a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.