Crianças de cor: os (des) rumos dos filhos do ventre livre
Abstract
O presente trabalho discute as condições a que crianças negras e pardas nascidas em condição livre a partir da Lei 2.040, de 1871, foram submetidas e que limitaram sua liberdade, ao invés de lhes conferir autonomia e possibilidades de inclusão social. O que se percebe nos ardis e ações desenvolvidas por aqueles que estavam confortáveis com a escravidão negra era uma grande dificuldade de aceitação em conceder a liberdade. Se ela era inevitável, então que sua efetivação demorasse quanto fosse possível parece ter sido esta a estratégia traçada. Observa-se ainda todo um discurso largamente aceito pelas elites no período de que o escravo qualquer que fosse sua idade não tinha condições psicológicas e nem materiais para a vida autônoma.Downloads
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2014-06-30
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Artigos
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