Cabeças cortadas e o “fim do cangaço” em cores

Imaginação e memória a partir do trabalho de colorização de imagens

Autores

  • Francisco Wilton Moreira dos Santos Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.22562/2022.56.04

Palavras-chave:

Cangaço, Colorização , Rubens Antonio da Silva Filho

Resumo

Este trabalho buscou analisar a fotografia das “cabeças cortadas”, despojos do bando de Lampião em 1938, a partir do processo de colorização do artista plástico Rubens Antonio da Silva Filho. A fotografia passou a circular em meios digitais suscitando novos debates sobre o cangaço. Este trabalho analisa a colorização para além do simples processo de facilitação do acesso à história ou fetichização da imagem (DIDI-HUBERMAN, 2012b). Atentamos para as reconfigurações da imagem ao ser apresentada em cores, seus debates sobre memória e violência no contexto de expansão das novas tecnologias.

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Biografia do Autor

Francisco Wilton Moreira dos Santos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Doutorando em História pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (PPHR/UFRRJ) e Bolsista CAPES; Mestre Interdisciplinar em História e Letras pelo MIHL-FECLESC/UECE.

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Publicado

2022-06-06