Dependência, contrarreforma e violência agrária na América Latina

O conflito no campo brasileiro em perspectiva (2000-2020)

Autores/as

  • Emerson Neves da Silva Universidade Federal da Frontiera Sul

DOI:

https://doi.org/10.22562/2022.56.05

Palabras clave:

Conflito agrário, Violência social, Contrarreformismo

Resumen

A América Latina, no século XXI, configura-se em um território que protagoniza a ascensão de governos progressistas, caracterizados pelo estabelecimento de políticas reformistas nas áreas sociais e econômicas, como, por exemplo, a ampliação do mercado consumidor interno e o controle dos recursos naturais nacionais para o desenvolvimento de políticas públicas, atenuando a relação histórica de dependência da região. A partir desse processo histórico, o presente trabalho analisa a reação das classes dominantes regionais e do capital globalizado, denominada de movimento contrarreformista, responsável pela promoção de governos conservadores e neoliberais. A experiência brasileira é abordada enquanto estudo de caso do contrarreformismo na América Latina, destacando o aumento da violência no campo em virtude da intensificação dos conflitos agrários. A teoria marxista da dependência é a abordagem teórica utilizada para a compreensão da gestação do contrarreformismo e do neoliberalismo, bem como o recrudescimento da luta social, sobretudo no campo brasileiro.

Biografía del autor/a

Emerson Neves da Silva, Universidade Federal da Frontiera Sul

Doutor em História da América Latina pela Universidade do Vale dos Rio dos Sinos (UNISINOS). Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Agrários, Urbanos e Rurais (NIPEAS/UFFS).

Publicado

2022-06-06