Professor Felicíssimo Belino e a primeira escola para os Kaingáng: a memória compondo a história e a história registrando a memória

Autores

  • Ninarosa Mozzato da Silva Manfroi
  • Ana Lúcia Vulfe Nötzold

Resumo

O registro da criação da primeira escola para os Kaingáng e de seu primeiro professor indígena, Felicíssimo Belino, fazem parte da história desta etnia do Oeste catarinense. A escola foi criada em 1937, por iniciativa do juiz Antonio Selistre de Campos, que atuou na Comarca de Chapecó/SC no período de 1931 a 1947. O ano em que a escola foi criada está inserido nos planos educacionais do Estado Novo (1937-1945), em que a educação deveria partir do centro para a periferia, a fim de adaptar as escolas às características regionais. Seguindo a metodologia da etno-história, utiliza-se na categoria de fontes escritas o artigo de Antonio Selistre de Campos, publicados no jornal A Voz de Chapecó e, na categoria de fontes orais, entrevistas realizadas na
Terra Indígena Xapecó/SC.

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