Crises capitalistas e conjuntura de contrarreformas: qual o lugar do ensino médio?

Autores

  • Bruno Gawryszewski Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.22196/rp.v19i42.4024

Palavras-chave:

Drogas. Família. Terapia Cognitivo-Comportamental

Resumo

Este trabalho discute a chamada reforma do Ensino Médio na atual conjuntura histórica de execução de contrarreformas como mecanismo de adiamento ou reversão das crises capitalistas. Para atingir tal intento, o aporte teórico da análise foi a “Lei Geral da Acumulação Capitalista”, desenvolvida por Karl Marx, acerca dos fundamentos das crises do modo de produção capitalista. A análise foi contextualizada para o Brasil contemporâneo em que tem se implementado uma série de medidas estruturais sob o discurso de reinserir competitivamente a economia brasileira no cenário global. Um dos componentes para essa recomposição capitalista ser bem-sucedida é a formação da força de trabalho de nível médio. A conclusão é que os sentidos para o Ensino Médio defendidos pelas frações burguesas e seus intelectuais orgânicos apontam para a formação de um trabalhador flexível, com base em competências e dotado de subjetividade conformada à intensificação da precarização do trabalho e do desemprego estrutural.

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Biografia do Autor

Bruno Gawryszewski, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutor em Educação pelo PPGE/UFRJ. Professor do Departamento de Administração Educacional da Faculdade de Educação da UFRJ. Integrante do Coletivo de Estudos em Marxismo e Educação (COLEMARX) da FE/UFRJ.

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Publicado

2017-12-18

Como Citar

GAWRYSZEWSKI, B. Crises capitalistas e conjuntura de contrarreformas: qual o lugar do ensino médio?. Revista Pedagógica, [S. l.], v. 19, n. 42, p. 83–106, 2017. DOI: 10.22196/rp.v19i42.4024. Disponível em: http://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/4024. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Apresentação do Dossiê