MUDANÇAS METODOLÓGICAS E NUMÉRICAS NOS ESTABELECIMENTOS FAMILIARES NO CENSO AGROPECUÁRIO 2017 – BRASIL E PARANÁ

Autores

  • Valter Bianchini FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
  • Angelita Bazotti Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social - IPARDES

DOI:

https://doi.org/10.22295/grifos.v31i57.6682

Palavras-chave:

Estabelecimentos Agropecuários, mudanças metodológicas, Censo Agropecuário

Resumo

O texto analisa os dados dos censos agropecuários 2006 e 2017 para discutir a diminuição numérica dos estabelecimentos agropecuários da agricultura familiar nesse período no estado do Paraná. O texto traz a quantidade de estabelecimentos por tamanho de área e levanta a discussão sobre o fato de que esses estabelecimentos não desapareceram como apontam os números, mas, sim, que foram reclassificados de forma equivocada. Discute-se a reclassificação dos estabelecimentos devido às alterações metodológicas no Censo 2017 e elencam-se quatro motivos que indicam que o Paraná não perdeu 74.109 estabelecimentos familiares no período 2006/2017. A grande maioria desses estabelecimentos ou não foram levantados ou foram reclassificados por critérios não adequados, podendo esse resultado ainda ter ocorrido por alterações metodológicas entre os dois Censos.

Biografia do Autor

Valter Bianchini, FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura

Técnico da FAO, Agrônomo, Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento (UFPR).

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Publicado

2022-03-28

Edição

Seção

DOSSIÊ: AGRICULTURA FAMILIAR E DESENVOLVIMENTO RURAL: CENÁRIOS CONTEMPORÂNEOS