Heterogeneidade e dinâmicas das fontes de ocupação e renda das famílias rurais nos estados do Nordeste brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22295/grifos.v29i50.5417

Palavras-chave:

Ligamento Cruzado Anterior (LCA), Cinesioterapia, Fortalecimento, Propriocepção.

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a heterogeneidade e as dinâmicas das fontes de ocupação e renda das famílias rurais dos estados nordestinos durante a Grande Seca que atingiu a região (2012-2015). Para tanto, utilizou-se como referência informações obtidas a partir do processamento dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE. Em linhas gerais, os dados analisados mostram que, apesar dos impactos da estiagem prolongada, as áreas rurais dos estados do Nordeste não apresentaram decrescimento populacional como em épocas passadas. Esse resultado é explicado, em parte, pela diversificação das fontes de ocupação e renda das famílias rurais, que estão deixando de depender exclusivamente da agropecuária para sobreviver e se tornando cada vez mais pluriativas, não agrícolas ou, simplesmente, convertendo o campo em local de moradia. Tal processo, que apresenta dinâmicas diferenciadas entre os estados da região, tem sido facilitado no período recente pela maior sinergia entre as áreas rurais e urbanas proporcionada pela democratização dos meios de transporte e de comunicação, bem como pela rede de proteção social criada pelas políticas públicas de transferência de renda e de desenvolvimento rural.

Biografia do Autor

Joacir Rufino de Aquino, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Economista filiado ao CORECON-RN, graduado em Economia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (2000) e Mestre em Economia Rural e Regional pela Universidade Federal de Campina Grande (2003). Atualmente é Professor Adjunto IV na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Campus de Assú) e Sócio-Efetivo da Academia Assuense de Letras (AAL). Foi agraciado com o Título de Economista do Ano 2016 pelo CORECON/RN e é Representante Regional da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER) no Nordeste (Gestões 2017-2019; 2019-2021). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Rural e Regional, atuando nos seguintes temas: agricultura familiar e desenvolvimento rural, avaliação de políticas públicas, financiamento rural, pobreza rural e políticas sociais para o campo, economia do Nordeste semiárido, desenvolvimento econômico e meio ambiente, socioeconomia do Rio Grande do Norte e da microrregião do Vale do Açu. Participa, como pesquisador, dos seguintes grupos de pesquisa: Gestão do Território e Desenvolvimento Regional (UERN), Desenvolvimento Regional: agricultura e petróleo (UERN), Laboratório de Estudos Rurais (UFRN) e Grupo de Estudos e Pesquisas Agricultura, Alimentação e Desenvolvimento (GEPAD) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 

Carlos Alves do Nascimento, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Ceará (1995), mestrado em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (2002) e doutorado em Economia Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Atualmente é Professor do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia. Ministra as disciplinas Economia Agrária I e Economia Marxista I na graduação e a disciplina Teorias do Desenvolvimento na pós-graduação. É parecerista de periódicos científicos do Brasil. Pesquisa nas áreas de economia rural e do desenvolvimento, tendo como temas a agricultura familiar, as mudanças no mercado de trabalho rural e a pluriatividade das famílias rurais, as políticas públicas, a pobreza rural e a reprimarização da economia nacional. Recebeu, da SOBER, prêmio de Honra ao Mérito pela Dissertação de Mestrado. A Tese de Doutorado foi publicada em livro.

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Publicado

2020-06-06