Aquisição de alimentos da agricultura familiar para a alimentação escolar em Santa Catarina, 2012-2014

Autores

  • Carla Rosane Paz Arruda Teo Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) http://orcid.org/0000-0002-1534-6261
  • José Giacomo Baccarin Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
  • Rozane Marcia Triches Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
  • Junir Antonio Lutinski Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó)
  • Roberta Lamonatto Taglietti Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó)

DOI:

https://doi.org/10.22295/grifos.v28i47.4653

Resumo

Este estudo aborda políticas públicas relativas à agricultura familiar e sua relação com a alimentação escolar. O objetivo foi avaliar características da aquisição de alimentos da agricultura familiar para a alimentação escolar em Santa Catarina, em 2012-2014. Trata-se de estudo documental, tendo como fontes de dados documentos de acesso público sobre aplicação de recursos e aquisição de alimentos da agricultura familiar. As variáveis foram: aplicação de recursos, origem e grau de processamento dos alimentos, demanda de alimentos orgânicos, integrais e para necessidades especiais, periodicidade e pontos de entrega, informação sobre preços de aquisição. Foram realizadas análises de frequências e Análise de Componentes Principais (PCA). A proporção de municípios que aplicou 30% ou mais dos recursos federais recebidos na agricultura familiar variou de 60,2 a 72,2%. Os 300 editais de compra (chamadas públicas) divulgados por 147 municípios evidenciaram que: 64,2% dos alimentos demandados eram vegetais; 44,8% in natura; 14,4% ultraprocessados. A demanda de alimentos orgânicos, integrais e para necessidades especiais foi incipiente, estando presentes em 21 (7%), 61 (20,3%) e 13 (4,3%) editais, respectivamente. A entrega centralizada/pouco descentralizada predominou nos editais (71; 23,7%), com entrega semanal ou entre uma a duas vezes/mês para 87,5% (1.284) dos alimentos. Informação sobre os preços a serem pagos esteve ausente em 33 (11%) editais. A PCA explicou 98,1% da variação de alimentos demandados nas mesorregiões catarinenses, segundo ano e grau de processamento. Conclui-se que a oferta de alimentos na escola tornou-se mais saudável, porém os editais precisam ser melhor elaborados para favorecer esse processo.

Biografia do Autor

Carla Rosane Paz Arruda Teo, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó)

Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó).

José Giacomo Baccarin, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)

Docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)

Rozane Marcia Triches, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Docente do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Junir Antonio Lutinski, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó)

Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó)

Roberta Lamonatto Taglietti, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó)

Mestra e Doutoranda em Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó)

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Publicado

2019-09-23