Santo Augusto, entre idas e vindas: análise dos movimentos migratórios ocorridos numa perspectiva histórica

Autores

  • Maria Stela Paris Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) http://orcid.org/0000-0003-1750-8866
  • Vinicius Brondani Linke Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ)
  • Airton Adelar Mueller Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ)
  • Martinho Luis Kelm Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ)
  • Denize Grzybovski Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ).

DOI:

https://doi.org/10.22295/grifos.v26i43.4037

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar os movimentos migratórios ocorridos em Santo Augusto, um pequeno município do noroeste do estado Rio Grande do Sul/Brasil, desde sua emancipação política, na década de 1950, até o ano de 2017, investigando sua constituição, colonização, povoamento, dinâmica populacional e economia interna. O fenômeno migratório é contemporâneo nos estudos do campo sociológico, histórico e do desenvolvimento; sua origem é tanto econômica quanto social, e provoca mudanças na estrutura das cidades e do campo, bem como aumento/redução do lugar onde se vive. Em termos metodológicos, trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva desenvolvida pela estratégia estudo de caso. O processo de coleta de dados é caracterizado como uma pesquisa documental e entrevista, com abordagem qualitativa de dados. O estudo mostra que, desde sua existência, o município sempre apresentou oscilações em seu número de habitantes; que o poder público, assim como os órgãos ligados à agricultura, tenta conter o êxodo, por meio de ações que visem ao fortalecimento econômico local; e, ainda, que apesar de muitos não verem perspectiva de mudança, a maioria dos moradores torce e prefere acreditar que fatos novos surgirão, para que o município alcance o desenvolvimento desejado.

Biografia do Autor

Maria Stela Paris, Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ)

Mestranda no Curso de Desenvolvimento Regional da Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (PPGDR/UNIJUÍ), Ijuí, Brasil.

Vinicius Brondani Linke, Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ)

Mestrando no Curso de Desenvolvimento Regional da Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (PPGDR/UNIJUÍ), Ijuí, Brasil.

Airton Adelar Mueller, Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ)

Doutor em Sociologia pela Freie Universität Berlin, Alemanha. Docente do Programa de mestrado e doutorado em Desenvolvimento Regional da Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul, Ijuí, Brasil (PPGDR/UNIJUÍ).

Martinho Luis Kelm, Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ)

Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Docente do Programa de mestrado e doutorado em Desenvolvimento Regional da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, Brasil. (PPGDR/UNIJUÍ).

Denize Grzybovski, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ).

Doutora em Administração pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGAdm) na Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (FEAC) na Universidade de Passo Fundo. Professora convidada no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ).

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Publicado

2018-02-02

Edição

Seção

Artigos