A Política de Getúlio Vargas e as escolas primárias de Santa Catarina (1930-1945)

Autores

  • Daniele Hungaro da Silva Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó

DOI:

https://doi.org/10.22295/grifos.v25i40.3360

Resumo

O presente artigo discorre sobre a política de Vargas e seu grupo, bem como o projeto nacionalista para as escolas de Santa Catarina entre os anos de 1930 e 1945. O objetivo é de travar um diálogo, resultante do esforço de compreender o projeto nacionalista de Vargas em suas particularidades, que possibilite o entendimento acerca do caráter autoritário que teve este projeto para as escolas primárias de Santa Catarina. Quanto à metodologia, buscar-se-á fazer um apanhado geral das reformas políticas e as políticas educacionais que tiveram como proponentes o próprio governo, o ministro da Educação Gustavo Capanema e os chefes do Estado de Santa Catarina. Entre as reformas, salienta-se que o objetivo foi de homogeneizar a cultura, desconsiderando as já existentes no Estado. Neste sentido, os estudos de Campos (2008),Dallabrida (2003)ponderam que o papel fundamental que a escola desempenhou naqueles projetos de governo era de fazer uso de um arsenal de ideias patrióticas, de inspiração até mesmo fascista ou fascistizante, para a construção de uma identidade brasileira considerada “pura”. Parte-se da compreensão de que o período do governo de Getúlio Vargas foi marcado por um nacionalismo exacerbado, autoritário, que penetrou as instituições escolares catarinenses. Na perspectiva de transformar as crianças em adultos dóceis e obedientes, no campo simbólico, a produção de discursos nos vários setores daquela sociedade intentou formar a chamada “identidade nacional”.

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Publicado

2016-09-09

Edição

Seção

Dossiê Temática Livre