Economia popular solidária: o que é e qual o seu potencial como alternativa de organização social da produção na crise do fordismo?

Autores

  • Carlos Águedo Nagel Paiva

DOI:

https://doi.org/10.22295/grifos.v17i24.243

Palavras-chave:

educação, colonização, moral, religião, congregação.

Resumo

A Economia Popular e Solidária (Ecopop) passou a ser objeto de crescente interesse teórico e objeto de políticas públicas específicas nas últimas décadas. Contudo, ainda carecemos de uma definição rigorosa de Ecopop. Neste trabalho defendemos o ponto de vista de que toda a produção não-especificamente capitalista deve ser abarcada na categoria Ecopop. Esta definição tem por base a percepção de que a oposição marxiana entre "exército de reserva" (setores informais) e "pequena burguesia" (micro e pequeno empresários),
plenamente válida no século XIX, perde substância na etapa especificamente monopolista do capitalismo. Apegar-se a esta clivagem envolve subestimar a expressão econômica da Ecopop, minar alianças políticas importantes em sua defesa, e segmentar as ações públicas objetivas capazes de alavancar o autoemprego e a competitividade da economia não-capitalista.

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Seção

Dossiê Vulnerabilidades sociais, poder e desenvolvimento local em territórios rurais