Mulheres camponesas de Itapiranga e a invisibilidade da violência.

Autores

  • Adélia Shmitz

DOI:

https://doi.org/10.22295/grifos.v22i34/35.1655

Palavras-chave:

Infância. Desigualdades sociais. Trabalho infantil. Transformações no mundo do trabalho.

Resumo

O presente artigo apresenta a problemática vivida pelas mulheres camponesas, a complexidade que norteiam suas relações sociais e principalmente a violência praticada contra elas. Procura-se neste sentido, trabalhar as dimensões que envolvem o cotidiano das mulheres, história, vivências e práticas culminando com as consequências geradas por diversos fatores, entre os principais, o sistema patriarcal e machista como geradores da violência praticada contra as mulheres. A pesquisa foi realizada no município de Itapiranga, estado de Santa Catarina, considerada uma das colônias alemã e católica mais fechada que se tem conhecimento no país, aspecto que influenciou na submissão feminina. Os dados foram coletados através da aplicação de questionário com 17 camponesas do interior do município, com faixa etária média de 53 anos, além de entrevista e observação. Os principais objetivos deste trabalho se revelam em demonstrar quais são os aspectos relevantes e que geram a violência contra as mulheres, buscando analisar a atitude das mesmas diante da problemática e conhecer as diferentes formas de violência que afetam esses sujeitos.

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Biografia do Autor

Adélia Shmitz

Militante e dirigente do Movimento de Mulheres Camponesas; Curso Realidade Brasileira pela Unochapecó.

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Publicado

2014-11-05

Edição

Seção

Dossiê Movimento de Mulheres Camponesas em Santa Catarina: 30 anos construindo a luta camponesa e feminista