Por: João Pedro Zatta Grolli e Junior Salvatori
A Feira do Livro 2024 foi produzida por várias mãos. Reuniões, planejamentos, tudo foi pensado para receber os visitantes da melhor maneira possível no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes. Conheça um pouco da experiência das engrenagens que movimentam a Feira.
“É muito bom ver esse movimento da comunidade em prol do livro, dando importância e relevância para a leitura em nosso município. É algo que a gente precisa desenvolver bastante ainda, mas a Feira do Livro tem esse propósito”, comenta uma das participantes da comissão central organizadora do evento, Caroline Miotto Pecini.
Ela cita que a expectativa para a Feira era muito grande, e está andando conforme o esperado. “A gente quer que isso se fortaleça cada vez mais, que a comunidade cada vez mais entenda a importância da leitura para o desenvolvimento das pessoas, seja do seu intelecto, seja do seu profissional ou do emocional, ela tem esse poder de transformação. O Vale Livro é um instrumento muito importante, pois é gratificante ver a emoção das crianças no momento da compra do livro, tendo a oportunidade de vivenciar a compra de um livro”, conta.
“Passamos 2023 organizando essa feira e, a cada reunião, as coisas iam se organizando e ganhando forma para que, finalmente, a gente conseguisse fechar essa agenda, cuidando com os diferentes setores da feira, dos expositores, da programação cultural, com as escolas, enfim, com tudo”, aborda Caroline.
A profissional da limpeza Maria Tereza Santos explica que a organização para a limpeza é dividida por três equipes de quatro pessoas por turno, sendo uma equipe por dia, mas com algumas pessoas trabalhando diariamente na feira. Além disso, ela relata que a experiência é corrida, mas se diverte com as crianças. “Elas têm muita energia e a gente se diverte vendo a alegria delas todos os dias. Isso me alegra, mesmo sendo bem corrido o nosso trabalho”, cita.
O bombeiro Afonso da Silva Santos conta que seu trabalho na feira é cuidar do bem-estar do público presente, tendo o cuidado com todos. “Minha maior preocupação no turno da tarde é com as crianças, mas o meu trabalho como brigadista é fazer os primeiros socorros. Caso for algo mais grave, peço apoio de fora, seja bombeiros ou SAMU”, comenta.
Já um dos seguranças do evento, Eduardo de Oliveira, também contou que sua maior preocupação é com o público infantil. “Os adolescentes não cuidam dos mais novos, então eu preciso prestar muita atenção em todos os cantos, ter olhos nas costas, para que nem uma criança saia machucada e que fiquem todos confortáveis”.
Responsável pelo sistema de som da Feira do Livro, Sidimar Poli afirma que a experiência está sendo muito bacana e diferente, pois é a primeira vez da empresa atuando na Feira. “Foram três dias de trabalho montando tudo na Feira e mais de uma semana pensando no projeto de cada sala, dividindo os espetáculos e as apresentações”, finaliza.