Por: João Pedro Zatta Grolli
Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e em Administração pela Fundação de Ensino do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste), de Chapecó-SC, e pós-graduado em Metodologia do Ensino Superior em Comunicação Social (Umesp/Unoesc) e em Publicidade e Propaganda (Unochapecó), o professor do curso de Jornalismo da Unochapecó, Hugo Paulo Gandolfi de Oliveira mediou entrevistas durante a Feira do Livro 2024.
Como mediador, Hugo participa de feiras do livro em Chapecó desde 1999, tendo, no atual formato da feira, duas participações. Ele conta que, em 2018, foi convidado pelo Coordenador da Feira, o professor Odilon Luiz Poli, para participar da maratona de entrevistas. “Fui convidado por já ter a experiência de outras feiras. Em 2018 entrevistei 21 autores e, na edição deste ano, 25 autores. Preciso me organizar para saber quem eu estou entrevistando, o tipo de trabalho desenvolvido pelos autores e fazer meu roteiro”, cita.
O professor aborda que, para elaborar o roteiro, baseia-se no currículo do entrevistado, na trajetória e, às vezes, no andamento da entrevista. “Surgem perguntas sobre os assuntos, as temáticas discutidas, sustentando as perguntas. O meu roteiro tem doze perguntas para eu me embasar, mas, às vezes, não uso nenhuma delas, depende muito de como vai fluindo o papo. Quem entrevista deve estar preparado com perguntas, mas não pode ser qualquer pergunta, precisam ser substanciosas, consistentes e que levem em conta não só o que pensa o entrevistador, mas também o que imaginamos daquele que está sendo entrevistado”.
“Aqui temos uma característica especial, porque a entrevista não está sendo veiculada, é apenas para o ambiente da feira. Estamos em um palco apresentando a entrevista aos visitantes”, comenta Hugo sobre o formato da Feira do Livro 2024. Além disso, ele nota que as obras mostradas nesta feira têm uma preocupação maior com o ser humano não apenas do cotidiano. “A gente tem trabalhado nos aspectos de formação educacional, aspectos de comportamento, das perspectivas que as pessoas têm, nos termos de leitura, principalmente nessa fase de pós pandemia”, finaliza.