Por: Leticia B. Buratti
A Feira do Livro Chapecó encerra nesta terça-feira (30). O evento comunitário foi marcado por palestras, entrevistas com autores locais, lançamentos e vendas de livros e apresentações culturais. Teve também uma programação voltada às escolas, com contação de histórias, teatros e intervenções culturais. O evento reuniu uma média de 30 a 40 mil pessoas durante os sete dias de evento. Ao todo, foram 30 escritores entrevistados, mais de 40 livros lançados, 28 expositores e cerca de 40 apresentações culturais.
O organizador da feira, professor Odilon Luiz Poli, diz que este foi o evento que mais recebeu elogios. “Não sei se o pessoal estava ansioso pelo evento por causa da pausa durante a pandemia, mas recebemos muitos depoimentos positivos dos livreiros, das escolas, do público em geral”, cita. Ele também ressalta que a feira superou as expectativas, principalmente em relação ao público espontâneo, “porque o público agendado, as escolas, a gente sabia que vinha, mas o público espontâneo na sexta à noite, no sábado e domingo foi impressionante”.
Rodrigo Goulart é autor do livro Resenhas da Chape e esteve expondo na feira. Ele também ressaltou o sucesso da feira. “O retorno para mim está sendo altamente positivo, tanto na questão de vendas como na questão de visibilidade ao produto”, afirma. Rodrigo diz que a feira é importante para demonstrar, principalmente para as crianças, os autores locais e para incentivá-las ao hábito da leitura.
O expositor torce para que a feira do livro seja realizada com maior frequência, para permitir outras opções de eventos relacionados à literatura. “Foi um investimento realmente válido, vamos analisar bem, mas com certeza estaremos presentes novamente”, salienta. Ele vê a feira do livro como forma de dar visibilidade à obra e que muitos visitantes se surpreenderam quando explicava a temática e as histórias contadas no livro.
Caroline Miotto Pecini é uma das organizadoras da Feira do Livro Chapecó e comenta sobre as visitas das escolas à feira, ela diz receber muitas avaliações positivas vindas das instituições, principalmente por meio das professoras. Segundo ela, a feira superou as expectativas e as escolas têm aprovado as abordagens, contações de histórias, espetáculos teatrais e, principalmente, o vale-livro, que proporcionou uma experiência única para as crianças.
A diretora da Escola Básica Professor Nelson Horostecki, em Chapecó, Maria José Barbosa, cita o vale-livro como uma oportunidade de aumentar e enriquecer o acervo da biblioteca da instituição. Além de incentivar e despertar o interesse dos alunos em relação à leitura. “A leitura é uma porta para o mundo”, comenta.