Mobilidade Urbana: desafio ainda a ser enfrentado em Chapecó

Mobilidade Urbana: desafio ainda a ser enfrentado em Chapecó

Anna Luisa Schuck A Lei Nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. O primeiro sinal de corte do Capítulo V da lei, indica que o município acima de 20 mil habitantes tem a obrigação de ter um Plano de Mobilidade Urbana integrado e compatível com os respectivos planos diretores ou neles inseridos. Complementando com o segundo sinal de corte do capítulo, onde nos municípios sem sistema de transporte público coletivo ou individual, o Plano de Mobilidade Urbana deverá ter o foco no transporte não motorizado e no planejamento da infraestrutura urbana destinada aos deslocamentos a pé e por bicicleta, de acordo com a legislação vigente. Mas o que de fato é a mobilidade? Segundo a Casa do Conhecimento da Mobilidade Brasileira (SAE Brasil), a Mobilidade é a capacidade e a facilidade de se locomover. Se refere a tudo que é móvel. Já a mobilidade urbana, se refere ao conjunto de infraestruturas oferecido pelas cidades para permitir aos cidadãos e empresas o rápido deslocamento entre os diferentes pontos do espaço urbano. Foto: Eduarda Almeida Horacinltuck Em Chapecó, o Plano de Mobilidade Urbana foi instituído em 14 de março de 2016, com a Lei Nº 6847. E foi elaborado por técnicos do Laboratório de Transportes e Logística (Labtrans) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com a proposta de intervenção na  infraestrutura urbana da região central de Chapecó, das quais destacavam a implantação de um binário, faixas exclusivas para o transporte público coletivo e zonas 30. Após 6 anos da aprovação, o plano está praticamente de lado. No dia 20 de...
‘Que amanhã não seja só um ontem’ é tema da 5ª Parada LGBTQIA+ do Oeste

‘Que amanhã não seja só um ontem’ é tema da 5ª Parada LGBTQIA+ do Oeste

Por: Anna Luisa Schuck eSchaiane Cristina Bohn “Tenho sangrado demais. Tenho chorado pra cachorro. Ano passado eu morri. Mas esse ano eu não morro”. (Sujeito de Sorte, Belchior). Com essa música que se inicia mais uma de várias histórias da luta LGBTQIA +. Em 28 de junho de 1969, um marco se tornaria símbolo do principal movimento pelos direitos LGBT+ do mundo. Tudo ocorreu no vilarejo de Greenwich, localizado em Nova York, onde um grupo de frequentadores do Stonewall Inn, bar gay daquela época, resolveram acabar com a perseguição policial e dar um fim na violência que os perseguia há anos.  Enquanto isso, no Brasil, o regime militar (1964 a 1985) ainda estava ativo, e a perseguição, censura e silenciamento contra a comunidade LGBT+, era extremamente forte, em especial no estado de São Paulo. Em 19 de agosto de 1983, outra história foi marcada e ficou conhecida como o “Stonewall brasileiro”, onde membros do Grupo Ação Lésbica Feminista (Galf), se revoltaram contra o dono do Ferros Bar, e protestaram em frente ao estabelecimento, dando origem também à data em que hoje celebra-se o Dia do Orgulho Lésbico. A primeira Parada do Orgulho LGBT+ (à época chamada apenas “Orgulho Gay”) ocorreu em 1997, na Avenida Paulista, região central de São Paulo, e contou com pouco mais de duas mil pessoas. Já em Santa Catarina, a primeira Parada do Orgulho Gay ocorreu na capital, Florianópolis, em 1999, e chegou no Oeste Catarinense, mais precisamente em Chapecó, no ano de 2016.  2016 UNA Chapecó  2017 https://pegasus.unochapeco.edu.br/clim/chapeco-colorido-pela-luta-lgbt/ Crédito: Matheus Kraemer 2018 https://www.unochapeco.edu.br/noticias/acin-jornalismo-realiza-cobertura-da-parada-de-luta-lgbt-de-chapeco 2019 Créditos: Rafael Chiamenti Pedroso 1, 2, 3, 4… Parada… 2020...
Emergência Jornalística

Emergência Jornalística

Curso de Jornalismo realiza cobertura de simulação de incêndio em Chapecó Por Douglas Fernando da Silva, Jaqueline Biavatti e Mirella Schuch Na manhã deste sábado (11), os alunos de Jornalismo da Unochapecó realizaram a cobertura jornalística de um treinamento dos bombeiros comunitários nas instalações do 6° Batalhão do Corpo de Bombeiros de Chapecó/SC. A atividade fez parte da aula integrada do curso, que teve como tema “Emergências Jornalísticas”. Na ocasião, os estudantes conheceram a história e a estrutura do batalhão, presenciaram a simulação de um incêndio em residência unifamiliar e experienciaram o ciclo operacional dos bombeiros: acionamento, resposta, atendimento à ocorrência e desmobilização. Uma das alunas do 5º período, Ana Elissa Roth Bernardo, de 20 anos, conta que a maioria de suas experiências no meio jornalístico foi na área do marketing e que na aula integrada pode visualizar os processos para a conquista de informações que precisam ser colhidas para um veículo de comunicação e como a relação entre profissionais acontece. “Como profissional que trabalha com toda organização possível, estar em uma simulação foi muito diferente do habitual, com os sentidos em alerta para não perder nenhuma informação, conseguir compreender tudo o que estava acontecendo, e, principalmente, passar a informação correta”, pontua.  Estudantes de Jornalismo da Unochapecó cobriram uma simulação de um incêndio no 6° Batalhão do Corpo de Bombeiros de Chapecó. Foto: Katlen Karczewski Da comunidade para a comunidade Uma forma de ingressar no Corpo de Bombeiros de Chapecó é através da formação de bombeiros comunitários, na qual pessoas da sociedade interessadas participam de um treinamento com duração de oito meses no Batalhão. Segundo o cabo Felipe Correa,...
Adrenalina e aprendizado:  Simulado de ataque em escola reúne estudantes e policiais

Adrenalina e aprendizado: Simulado de ataque em escola reúne estudantes e policiais

As sirenes ecoam pelas ruas do Bairro Efapi em Chapecó. É manhã de sábado, 11 de junho de 2022. Pela Avenida Attílio Fontana, quatro viaturas do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) cortam os veículos que circulam pela via movimentada na véspera do Dia dos Namorados.  A Van branca da Unochapecó com a equipe de reportagem do curso de Jornalismo chega dois minutos depois das guarnições que estacionam na Base Oeste da Polícia Militar, que é referência para cerca de 70 mil moradores e mais os municípios à beira do Rio Uruguai como Guatambu e Caxambu do Sul.  Na base, quatro policiais em cada viatura se prepararam com todos os instrumentos necessários para um treinamento. Tem capacetes, escudos e armas. Eles se organizam para um treinamento na Escola Estadual Básica Tancredo de Almeida Neves, a única que atende alunos do ensino médio no Bairro Efapi.  O simulado tático realizado oportunizou a vivência de novas experiências para jornalistas e policiais O objetivo é treinar o efetivo para o atendimento de ocorrências envolvendo violência em escolas, desde as mais simples até as mais complexas. “É uma atividade para prevenir possíveis ações já que em outras escolas do Brasil ocorreram ataques. Estamos treinando policiais de Chapecó para que se um dia ocorra algo o policial esteja melhor preparado para esse atendimento”, afirma o Subtenente Schneider, do policiamento tático de Chapecó. Pelo rádio transmissor vem o chamado. Todos os policiais presentes sintonizam o pensamento e se posicionam em sinal de alerta. A Central Regional de Emergências anuncia uma ocorrência real. O ponteiro do relógio marca exatamente 10h. Duas viaturas saem em alta velocidade novamente...
Curso de Jornalismo visita SAER FRON SARA

Curso de Jornalismo visita SAER FRON SARA

Fernanda Henning, Anna Luisa Schuck, Caroline Sacardo, Nathieli Wilke, Kleomar Lucas da Silva, Mônica Guerini, Jaine Kasper, Francisco Lund, Claudistone Pinheiro, Schaiane Bohn, Pâmela Cristyne, Christopher Marin Na manhã deste sábado, 11 de junho, o curso de Jornalismo da Unochapecó promoveu uma aula integrada com estudantes de todos os períodos. Os alunos foram divididos em três grupos, sendo que cada um visitou um órgão de segurança pública: Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar e Serviço de AeroPolicial de Fronteira (SAERFRON) e Serviço de Resgate Aeromédico (SARA). Durante a visita ao SAER-SARA, o grupo de alunos acompanhado pelos professores Angélica Luersen e Marlon Santa Maria Dias participou de uma simulação de salvamento em altura e operação de apreensão de drogas. Além disso, houve a apresentação do histórico e da estrutura da corporação aos estudantes. De acordo com o delegado de Polícia Civil responsável pelo SAER-SARA, Albert Silveira, esta é uma unidade especializada da Polícia Civil de Santa Catarina baseada em Chapecó, atendendo a mais de 80 municípios do Extremo Oeste e Oeste Catarinense. “Temos aqui diariamente dois pilotos, dois operadores aerostáticos policiais, e também a equipe técnica formada por médico e enfermeiro”, explica. O delegado explicou para a estudante Nathieli Wilke as técnicas para as operações. Seja nas ações policiais em apoio a Polícia Militar, a própria Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal, o SAER-SARA é acionado diariamente em acidentes automobilísticos e de trabalho, serviços de transferência de urgência e emergência. “Essa é a nossa missão, e cumprimos dentro das nossas possibilidades e da melhor forma possível”, comenta Albert. A instituição tem diversos convênios com municípios da região e com...
SAER-FRON SARA: Sua vida é nossa missão

SAER-FRON SARA: Sua vida é nossa missão

Fernanda Henning, Anna Luisa Schuck, Caroline Sacardo, Nathieli Wilke, Kleomar Lucas da Silva, Mônica Guerini, Jaine Kasper, Francisco Lund, Claudistone Pinheiro, Schaiane Bohn, Pâmela Cristyne, Christopher Marin A história do Serviço Aeropolicial de Chapecó Há quase oito anos o Serviço AeroPolicial de Fronteira (SAER-FRON) foi implantado em Santa Catarina, na região de Chapecó. Os policiais civis atuam com ações policiais, resgate e transporte de vítimas, com o objetivo de salvar vidas. Ao longo deste período, a instituição já realizou mais de 4 mil operações de atendimento. Desde 2015 o serviço foi ampliado, com a implantação do Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (SARA). Desta maneira, policiais, médicos e enfermeiros uniram suas forças para construir uma unidade multimissão de aviação pública que busca fazer o melhor para atender a população em situações inesperadas. O SAER-SARA atende a 85 municípios da região, de Chapecó até Dionísio Cerqueira e Itapiranga, às vezes atendendo ocorrências em municípios que fazem fronteira com o Rio Grande do Sul e Paraná. Com o tempo de resposta para os atendimentos muito rápidos, o SAER é uma unidade que fica em ponto estratégico. As missões realizadas de atendimento e deslocamento de serviço médico são imprescindíveis para salvar vidas de pacientes em estado crítico, como é o caso de infartos, AVC, acidentes de trânsito e transplante de órgãos. Também é realizado o deslocamento de pacientes entre unidades hospitalares, como um recurso mais ágil do que por vias terrestres. Por sua vez, os policiais também realizam, além dos atendimentos de urgência e emergência, missões planejadas ou atendimento a denúncias, para combater especialmente o tráfico de drogas nas fronteiras brasileiras, com...