por Acin Jornalismo | 22 de abril de 2021 | Hipermídia - 2021/1
Claudia Eduarda Schverz* Moda sustentável: um grito de esperança para a preservação. Fonte: Canva Milenar, a moda está no nosso dia a dia. Porém, ainda é uma das indústrias que mais polui. Em 2018, foram emitidos cerca de 2,1 bilhões de toneladas métricas de gases de efeito estufa pela cadeia da moda global, segundo a Global Fashion Agenda, principal fórum para colaboração da indústria e cooperação público-privada na sustentabilidade da moda. No mesmo ano, o Brasil produziu cerca de 5,1 bilhões de roupas, enquanto uma pesquisa do Ibope Conecta para a OLX em 2016 apontou que quase 70 milhões de brasileiros têm itens sem uso em casa. Na contramão disso, tem ganhado força a filosofia da moda consciente que preconiza o mínimo impacto no meio ambiente no momento de produção, aquisição e manutenção das peças de roupa. Para aderi-la, a recomendação inicial é fazer uma autoavaliação. “É muito mais a respeito de como você consome, quais são as suas fontes, de onde você aprendeu, como você pensa, qual seu estilo de vida. Todo esse contexto te faz realizar a compra. Não é possível praticar uma moda sustentável se você não tem consciência sobre o seu consumo”, completa a designer de moda Gabrielle Mainardi da VerdeNovo. Mas a tarefa de consumir moda com responsabilidade não é simples. É preciso mudar o estilo de vida e quebrar paradigmas que já estão enraizados na nossa forma de consumir. Recusar o exagero, dar um novo uso para roupas guardadas e doar o que não é usado, são atitudes que grande parte da população mundial não toma porque estão acostumados a consumir no modo...
por Acin Jornalismo | 22 de abril de 2021 | Hipermídia - 2021/1
Por Angela Bueno* Os números de casos e mortes pelo novo coronavírus não param de subir no Brasil. Para sensibilizar as pessoas sobre a gravidade da doença, a jornalista Juliana Giongo publicou em suas redes sociais, no dia 23 de fevereiro de 2021, um relato em vídeo de quem viveu as dores deste vírus em um dos piores momentos da pandemia. Com a duração de quatro minutos e vinte segundos, Juliana narra como foi o desenvolvimento do vírus e o que ela sentiu ao decorrer dos dias até sua recuperação. A jornalista não precisou de internação, mas passou por sérias dificuldades em casa. “Fiquei imaginando quantas pessoas assim como eu, não estavam sendo citadas ou não estavam nas referências, nas estatísticas, mas que mesmo assim tinham sofrido muito”. Jornalista Juliana Giongo A força psicológica da doença Ao narrar sua difícil experiência com a covid, Juliana emociona-se ao contar sobre as dores ao não conseguir atender as necessidades básicas da sua filha de cinco anos durante os dias que esteve mal por conta da Covid-19. No caso dela, a dor psicológica da doença sobressaiu-se em relação à dor física. “Eu não conseguia levantar da cama, então para mim o fator psicológico teve um impacto muito agressivo, diria que até mais agressivo que a doença.” completa a jornalista. Ao longo dos dias em recuperação, com fortes dores pelo corpo e mal-estar, Juliana conta sobre a vivência com sua filha e a preocupação pelo fato de não conseguir auxiliar a criança em algumas de suas atividades. “Quem é pai quem é mãe sabe o que isso significa, o que um filho significa,...
por Acin Jornalismo | 9 de abril de 2021 | Hipermídia - 2021/1
Por Jaine Fidler Rodrigues* Imagem: Pinterest/Astro A ciência questiona e estuda o ciclo menstrual desde 1930. Porém, um conceito ganhou força nos últimos anos: o sagrado feminino. Filosofia de vida para alguns e movimento de empoderamento das mulheres para outros, o sagrado feminino é um fenômeno renascido do século XX, na cultura ocidental. Não se sabe ao certo quando, de fato, surgiu. De acordo a escritora Mirella Faur, as civilizações antigas já cultuavam a religião da deusa e o princípio sagrado feminino personificado na Grande Mãe. Hoje ainda há interpretações erradas do que é o sagrado feminino pela ausência de uma matriz ou espaço físico para celebração dos aprendizados. “O sagrado feminino em sua essência é a busca pelo resgate de referências religiosas e espirituais femininas. É quando a gente entende que não existe só um Deus homem, existe uma Deusa mulher também. Existe uma energia feminina que é importante ser olhada”, explica a terapeuta Marcelle Cordeiro, 22 anos, que há seis busca conhecimentos sobre o sagrado feminino. A intenção não é ser excludente e trazer apenas figuras femininas, mas ser igualitário. Ou seja, de um lado a deusa mãe e o deus pai. O sagrado feminino é a busca pelo resgate dos saberes ancestrais dos cultos a deusas, já o movimento do sagrado feminino se caracteriza pelas práticas que possibilitam acessar, por exemplo, maior consciência menstrual. Entre elas estão: o ato de plantar a lua – prática que consiste em devolver o sangue menstrual à terra, ginecologia natural e seu viés de autoconhecimento e estudo das causas das doenças que atingem as mulheres, rodas de conversa e grupos...
por Acin Jornalismo | 8 de abril de 2021 | Hipermídia - 2021/1
Por Gustavo Azevedo* Casa de Amor e Caridade de Nonoai Seis idosos morreram desde o início da pandemia do coronavírus em Nonoai, cidade de pouco mais de 12 mil habitantes no Norte do Rio Grande do Sul. As vítimas eram residentes da Casa de Assistência Social Amor e Caridade. Quatro idosos eram homens, com idades de 69 a 87 anos, e duas mulheres, com 79 e 83 anos. As mortes correspondem a 18% do total de vítimas (32) da covid na cidade.Antes da pandemia, o asilo abrigava 52 pessoas e agora tem 46 idosos. Os 52 idosos já tinham recebido a primeira dose da vacina, de acordo com a secretária municipal da Saúde, Ana Cláudia Ferrão.A primeira morte foi registrada no final de 2020. Os outros cinco falecimentos ocorreram em um intervalo de 40 dias. Não se sabe como ocorreu a transmissão, se por um funcionário ou outra pessoa contaminado. “Todos os cuidados necessários foram tomados e familiares dos moradores não estavam mais tendo contato com seus vínculos, para que se evitasse o contágio”, disse a secretária. A promotora de Justiça de Nonoai, Michele Tais Dumk Kufner, salientou que ainda não se sabe as causas do surto. A direção da casa não revelou detalhes de como estão sendo aplicadas as medidas de prevenção no asilo, porém, afirmaram que os cuidados necessários estão sendo tomados diariamente para evitar um novo surto da doença. A reportagem tentou contato com os parentes das vítimas, mas sem sucesso Mais de 600 idosos de asilos morreram por covid Os asilos já registraram a morte de 633 idosos residentes nesses locais até começo de abril...
por Acin Jornalismo | 8 de abril de 2021 | Hipermídia - 2021/1
Por Francisco Luiz Jaime Lund Junior* Diego e Robinho comemorando um gol – Foto: Divulgação/ Getty Images O Campeonato Brasileiro é uma das ligas de futebol mais disputadas do mundo, reúne os 20 principais clubes do país, atrai a atenção de milhões de brasileiros a cada rodada e reforça a paixão que o brasileiro tem pelo futebol. Desde 2003 a competição é feita em formato de pontos corridos, ou seja, a equipe que fizer a maior pontuação é a campeã. Todos os times da elite do futebol se enfrentam em dois turnos – em um deles se joga como mandante e, no outro como visitante, em um total de 38 jogos. As equipes recebem três pontos por vitória e um por empate. Não são atribuídos pontos para derrotas. Mas você já parou para pensar que a competitividade pode ter diminuído desde o início desse formato? Nos últimos seis anos, todos os campeões mantiveram uma distância média de nove pontos do segundo colocado, na lógica, ganhando o campeonato com antecedência. A única disparidade foi em 2019, no qual o Flamengo manteve 16 pontos do vice colocado Santos. Antes desse formato ser adotado, o Campeonato Brasileiro era executado em sistema híbrido, uma mistura de mata-mata com pontos corridos. Os oito primeiros colocados se classificavam para as quartas de finais, enfrentando em dois jogos, até um sagrar-se campeão. A edição desta temporada 2020/21 teve como campeão o Flamengo, que pelo segundo ano seguido venceu a competição e se tornou bicampeão. A série de jogos entrou para a história, como a 4ª mais disputada da história deste formato. O destino do troféu foi...
por Acin Jornalismo | 8 de abril de 2021 | Hipermídia - 2021/1
Por Samara Sgarbossa* A pandemia do coronavírus fechou escolas, universidades e centros técnicos e, com isso, as aulas foram forçadas a seguir o modelo de ensino a distância. Passado um ano do confinamento, estudantes criticam ensino remoto. Para alguns alunos, o ensino a distância possui obstáculos relacionados à conectividade, explica a secretária de educação de Seara, Fabiana Mariani. Muitos moram em lugares afastados e o sinal é fraco ou não possuem acesso à rede, dificultando o acompanhamento das aulas e recebimento de atividades. A estudante de zootecnia na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Alana Volpini, 23 anos, residente no interior do município de Concórdia/SC tem dificuldades de acompanhar as aulas remotas pela questão de conexão. “O sinal da internet é muito instável, principalmente nos horários de pico, os vídeos e fotos enviados e/ou recebidos não baixam e o meet trava bastante durante o decorrer das aulas. ” Já a estudante do Ensino Médio, Letícia Sgarbossa, 17 anos, enfrenta problemas na concentração ao acompanhar as aulas e estudar em casa. “O principal impasse enfrentado relaciona-se à disciplina, foco e rendimento em aula, pois é muito difícil estudar sem auxílio presencial de um professor. Em casa tudo nos distrai. ” Apesar das dificuldades, ela tem conseguido realizar as atividades propostas. Letícia Sgarbossa acompanhando as aulas online A estudante de jornalismo na Universidade Comunitária da Região de Chapeco (Unochapecó), Poliana Peri, 21 anos também percebeu dificuldades para concentra-se em casa e sentiu falta da socialização do ambiente universitário. “No início até fluía, mas depois de um tempo sente-se falta do ambiente acadêmico e do professor por perto”. Não há números de...