A queixa da falta de memória no tratamento fisioterapêutico: a percepção de idosas
The complaint of lack of memory in physiotherapy treatment: the perception of elderly women
DOI:
https://doi.org/10.22298/rfs.2022.v10.n1.7331Palavras-chave:
Transtornos da Memória. Idoso. Fisioterapia.Resumo
Introdução: Entre os sintomas da percepção subjetiva do declínio cognitivo, está a queixa da falta de memória. É importante sua avaliação qualitativa, visto que o fator psicológico e a forma com que o idoso lida com os declínios funcionais possuem influência na prevenção de doenças e na adesão aos tratamentos. Objetivo: Conhecer e compreender se a queixa de falta de memória influencia o tratamento fisioterapêutico de idosas atendidas em um Centro de Reabilitação Física. Materiais e Métodos: Estudo descritivo exploratório de caráter qualitativo. A população do estudo foi composta por idosas acima de 60 anos que apresentavam alteração da função cognitiva, verificada por meio do Miniexame do Estado Mental (MEEM). A coleta de dados foi feita por meio de uma entrevista semiestruturada, com áudio gravado, baseada na seguinte pergunta orientadora: “Para você, a queixa da falta de memória afeta seu tratamento fisioterapêutico?”. No caso de resposta negativa ou afirmativa, foi dito: “Fala-me mais sobre isso”. Resultados: Dezenove mulheres foram entrevistadas, a maioria delas afirmou que a queixa da falta de memória não influencia o tratamento fisioterapêutico. Conclusões: Para o fisioterapeuta, é relevante adicionar em sua avaliação rotineira do paciente idoso uma avaliação cognitiva, por meio de escalas e instrumentos específicos; e adicionar em seu plano de condutas, seja para prevenção ou tratamento das queixas de falta de memória, os treinos cognitivos, visto que podem auxiliar os idosos com esses sintomas a melhorar o desempenho e adesão às abordagens da fisioterapia.
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