Relação do linfedema e da fisioterapia na qualidade de vida de pacientes com câncer de mama

Autores

  • Ligiane Martins de Souza Cordeiro Mestrado em Biociências e Saúde Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Talitta Padilha Machado Mestrado em Biociências e Saúde Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Carina Rossoni Mestrado em Biociências e Saúde Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Marcelo Taglietti Fundação Assis Gurgacz - FAG
  • Marcelo Carlos Bortoluzzi Mestrado em Biociências e Saúde Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Antuani Rafael Baptistella Mestrado em Biociências e Saúde Universidade do Oeste de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.22298/rfs.2019.v7.n2.5080

Palavras-chave:

Identidade negra. Infância. Literatura afro-brasileira, Educação das relações étnico-raciais,

Resumo

Introdução: o câncer de mama é a neoplasia mais comum em mulheres no mundo, sendo que a morbidade e mortalidade resultantes dessa condição tornaram-se um problema de saúde. Uma das complicações decorrentes do tratamento do câncer de mama é o linfedema, condição que traz limitações funcionais e diminuição da qualidade de vida (QV) das pacientes. O tratamento fisioterápico é uma das abordagens mais utilizadas para prevenção e tratamento do linfedema. Objetivo: avaliar o impacto do linfedema e do tratamento fisioterápico em pacientes com câncer de mama. Métodos: foi avaliada a QV de mulheres diagnosticadas com câncer de mama na região Meio-Oeste de Santa Catarina através do instrumento genérico WHOQOL-Bref e do EORTC QLQ-BR23, questionário específico para câncer de mama. Com o objetivo de identificar fatores que interfiram na QV, foi analisada a presença ou ausência de linfedema e se essas pacientes realizaram fisioterapia para prevenir ou tratar possíveis complicações do tratamento. Resultados: das 135 pacientes avaliadas, 33,3% delas apresentavam linfedema no membro superior homolateral à cirurgia no momento da coleta, porém a presença de linfedema não afetou negativamente a QV das pacientes. Apenas 34% das pacientes realizaram fisioterapia em algum momento do tratamento, sendo que a realização desta não foi determinante para melhorar a QV. Conclusão: diante dos resultados encontrados, conclui-se que o diagnóstico de linfedema parece não afetar negativamente a QV geral das mulheres com câncer de mama avaliadas neste estudo, e que o tratamento fisioterápico não influenciou positivamente na qualidade de vida dessas pacientes. Ressalta-se a necessidade de novos estudos que permitam um melhor entendimento das causas do baixo número de encaminhamento das pacientes com câncer de mama para o tratamento fisioterápico, bem como para uma melhor avaliação da importância e a eficácia desse tipo de tratamento na funcionalidade e QV dessas pacientes.

Palavras-chave: Câncer de mama; Linfedema; Fisioterapia; Oncofuncional; Qualidade de vida

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Biografia do Autor

Ligiane Martins de Souza Cordeiro, Mestrado em Biociências e Saúde Universidade do Oeste de Santa Catarina

Fisioterapeuta. Egressa do Programa de Mestrado em Biociências e Saúde da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc).

Talitta Padilha Machado, Mestrado em Biociências e Saúde Universidade do Oeste de Santa Catarina

Fisioterapeuta. Egressa do Programa de Mestrado em Biociências e Saúde da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc).

Carina Rossoni, Mestrado em Biociências e Saúde Universidade do Oeste de Santa Catarina

Nutricionista. Doutora em Medicina e Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Professora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociências e Saúde da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc).

Marcelo Taglietti, Fundação Assis Gurgacz - FAG

Fisioterapeuta. Doutor em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina. Professor do Centro Universitário Assis Gurgacz.

Marcelo Carlos Bortoluzzi, Mestrado em Biociências e Saúde Universidade do Oeste de Santa Catarina

Dentista. Doutor em Odontologia (Estomatologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

 

Antuani Rafael Baptistella, Mestrado em Biociências e Saúde Universidade do Oeste de Santa Catarina

Fisioterapeuta. Doutor em Oncologia – A.C. Camargo Cancer Center. Professor do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociências e Saúde da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc).

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Publicado

2020-04-23

Como Citar

CORDEIRO, L. M. de S.; MACHADO, T. P.; ROSSONI, C.; TAGLIETTI, M.; BORTOLUZZI, M. C.; BAPTISTELLA, A. R. Relação do linfedema e da fisioterapia na qualidade de vida de pacientes com câncer de mama. Revista FisiSenectus, Chapecó, Brasil, v. 7, n. 2, p. 67–79, 2020. DOI: 10.22298/rfs.2019.v7.n2.5080. Disponível em: https://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus/article/view/5080. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos