Influência da inadequação ergonômica em postos de trabalho informatizados nas cefaleias
DOI:
https://doi.org/10.22298/rfs.2019.v7.n2.5075Palavras-chave:
Planejamento Escolar. Prática Educativa. Trabalho DocenteResumo
Contexto: a cefaleia do tipo tensional é um subtipo de cefaleia muito comum, com uma prevalência ao longo da vida na população em geral variando, conforme diferentes estudos, entre 30% e 78%. É motor de altos índices de disfunções, sendo, consequentemente, motivo de elevadas taxas de absenteísmo. Ainda que multicausal, esse tipo de cefaleia pode ser decorrente da manutenção de postura errônea durante longos períodos nos postos de trabalho ergonomicamente insatisfatórios. Objetivo: este estudo visou avaliar a possível relação entre a ergonomia dos postos de trabalhos informatizados e a ocorrência de cefaleia entre os trabalhadores. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo analítico transversal. Foram coletados dados em três empresas, com 51 voluntários, utilizando-se duas ferramentas específicas, uma relacionada ao ambiente físico – Checklist de Couto – e outra à percepção quanto à cefaleia. Resultados: entre os itens ergonômicos avaliados, pode-se notar maior percepção de condições ruins ou péssimas, de forma que as condições ergonômicas às quais os entrevistados estão submetidos em seus postos de trabalho são potenciais causadoras dos quadros álgicos. Observou-se que 76,5% dos entrevistados têm ou já tiveram cefaleia do tipo tensional, sendo que, dos queixosos, 58,8% possuíam tempo de serviço igual ou superior a um ano e, entre estes, a maioria eram mulheres. Conclusão: os resultados da pesquisa evidenciaram uma associação entre as condições ergonômicas do trabalho e a presença de cefaleia do tipo tensional nos trabalhadores.
Palavras-chave: Cefaleia do tipo tensional; Ergonomia; Saúde do trabalhador; Prevalências; Estresse ocupacional.
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