A percepção do cuidador frente aos pacientes neurológicos na Clínica Escola de Fisioterapia da Unochapecó

Autores

  • Gustavo Camargo Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Douglas Carlos Tuni Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Kauana Inês Petzen Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Michele Minozzo dos Anjos Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Aline Martinelli Piccinini Universidade Comunitária da Região de Chapecó

DOI:

https://doi.org/10.22298/rfs.2019.v7.n2.4949

Palavras-chave:

Associações Escolares, Congregação de Notre Dame, Processo de Colonização

Resumo

Introdução: cuidadores assumem o papel do cuidado do paciente fisicamente incapacitado no contexto hospitalar e domiciliar e representam o elo entre paciente, família e equipe de saúde. A tarefa de cuidador de pacientes neurológicos é desgastante, pois ele assume a responsabilidade de dar suporte e assistir às necessidades em saúde da pessoa. Objetivo: conhecer as percepções dos cuidadores frente às dificuldades encontradas no cuidado diário de pacientes neurológicos. Metodologia: estudo qualitativo descritivo relacionado às percepções de 30 cuidadores de pacientes neurológicos que frequentam a Clínica Escola de Fisioterapia da Unochapecó. O critério de inclusão foi a aceitação dos cuidadores em participar da pesquisa, respondendo a um questionário de identificação e realizando uma entrevista semiestruturada acerca da percepção do cuidador frente ao paciente neurológico e às dificuldades diárias. As entrevistas foram gravadas e transcritas, abrangendo questões sobre o que é ser cuidador, como é o dia a dia com o paciente e qual a percepção do cuidador frente ao paciente neurológico. O diário de campo foi importante para relacionar a fala gravada com a percepção do entrevistador. Resultados: a média de idade foi de 38,6 anos, com predominância do gênero feminino (93%). Pode-se notar características inerentes ao cuidado e ao cuidador, relacionadas ao amor, carinho e responsabilidade, além das dificuldades encontradas diariamente, como barreiras físicas domiciliares e a falta de acessibilidade de alguns locais públicos. Conclusão: o presente estudo realçou o despreparo dos cuidadores, que implica desvantagens para ambos (quem cuida e quem é cuidado). Com isso, buscam-se formas de instrumentalizar o cuidador.

 

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Biografia do Autor

Gustavo Camargo, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Acadêmico de Fisioterapia da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó).

Douglas Carlos Tuni, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Acadêmico de Medicina da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó).

Kauana Inês Petzen, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Acadêmica de Fisioterapia da Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Michele Minozzo dos Anjos, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Fisioterapeuta. Mestre em Biociências e Reabilitação (IPA). Docente do Curso de Fisioterapia – Universidade Comunitária da Região do Chapecó (UNOCHAPECÓ).

Aline Martinelli Piccinini, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Fisioterapeuta. Mestre em Ciências do Movimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Docência Universitária (UTN) Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade Comunitária da Região do Chapecó (UNOCHAPECÓ).

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Publicado

2020-04-23

Como Citar

CAMARGO, G.; TUNI, D. C.; PETZEN, K. I.; DOS ANJOS, M. M.; PICCININI, A. M. A percepção do cuidador frente aos pacientes neurológicos na Clínica Escola de Fisioterapia da Unochapecó. Revista FisiSenectus, Chapecó, Brasil, v. 7, n. 2, p. 4–11, 2020. DOI: 10.22298/rfs.2019.v7.n2.4949. Disponível em: https://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus/article/view/4949. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos