Análise da mobilização articular da cervical em indivíduos com cefaleia do tipo tensão
DOI:
https://doi.org/10.22298/rfs.v6i2.4516Resumo
Introdução: A cefaleia é uma das doenças do sistema nervoso mais comuns, podendo acarretar incapacidades. Seu tratamento pode envolver terapias não medicamentosas, dentre elas a fisioterapia. Objetivo: avaliar os efeitos agudos das técnicas de SNAGS C1/C2 e auto SNAGS C1/C2, em indivíduos com cefaleia tipo tensão (CTT). Metodologia: Estudo experimental, com 15 voluntários universitários divididos em dois grupos: Mobilização Passiva (GP, n=8) e Mobilização Ativa (GA, n=7). A coleta foi realizada em única intervenção individual durante 30 minutos, sendo avaliação (avaliação da dor com a Escala Visual Analógica da Dor; avaliação da amplitude de movimento (ADM) de flexão, extensão, flexão lateral à direita e esquerda, e rotação à direita e esquerda da cervical), aplicação da técnica (três séries de 20 repetições, ativa ou passiva) e reavaliação. A coleta foi iniciada após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (16/079). Resultados: Verificou-se que as comparações entre grupos não apontaram diferenças significativas para dor (GP: 5,4±1,3; GA: 4,4±1,3; p=0,211 antes; GP: 3,8±1,4; GA: 2,7±1,7 após; p=0,253). Os resultados referentes à ADM apontaram que a flexão cervical aumentou significativamente nos dois grupos, GP (47,5±10,8; 50,9±11,2; p=0,027) e GA (47,9±8,4; 53,6±10,5; p=0,025). No que se refere à rotação cervical, houve aumento tanto na comparação entre grupos, quanto intragrupo. Rotação à direita, GP (36,3±5,9; 41,3±4,9; p=0,011) e GA (39,9±3,5; 46,0±3,1; p=0,027). Rotação à esquerda, GP (37,8±6,2; 42,4±7,5; p=0,011), e GA (43,9±3,8; 48,6±4,8; p=0,036). Conclusão: Após a intervenção houve redução na dor e aumento da amplitude de movimento cervical em ambas as técnicas.
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