A percepção de cuidadores familiares de idosos dependentes sobre o seu preparo para exercer essa atividade
DOI:
https://doi.org/10.22298/rfs.2014.v2.n1.1836Resumo
Introdução: Na velhice acontecem mudanças funcionais, próprias do processo do envelhecimento, que acarretam maior predisposição a condições crônicas de saúde e sequelas incapacitantes. Nesse contexto é marcante a figura do cuidador familiar que presta assistência ao idoso já que o mesmo se encontra fragilizado. Objetivo: conhecer se cuidadores familiares de idosos dependentes sentiram-se ou não preparados no início da sua atividade de cuidadores e quais foram os motivos que os levaram ter essa percepção. Materiais e Métodos: Estudo qualitativo descritivo-exploratório. A amostra foi composta por cuidadores familiares de idosos dependentes. A coleta de dados se deu por meio de uma entrevista semiestruturada baseada em perguntas norteadoras: “Você se sentiu preparado(a) para ser um cuidador de um idoso(a) dependente?” “Se sim, por quê?”, “Se não, por quê?”. Resultados: Dos 13 cuidadores entrevistados, cinco (38,46%) se sentiram preparados e oito (61,54%) não. Os que não se sentiram preparados relataram que a circunstância era inesperada e foram forçados a prestar os cuidados de forma imediata mesmo sem habilidades básicas para isso. Os que estavam preparados já tiveram experiência prévia com essa atividade, pois já tinham cuidado de outros doentes anteriormente. Conclusão: A maioria dos cuidadores não se encontrava preparado para exercer a tarefa de cuidar de um idoso dependente. É importante abordar essa população com práticas específicas de educação em saúde, fornecer informações, orientações e treino de habilidades básicas para que eles tenham condições de realizarem os cuidados de uma forma mais completa e tranquila.
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