Perfil respiratório dos trabalhadores da indústria moveleira do município de Coronel Freitas-SC
DOI:
https://doi.org/10.22298/rfs.2013.v1.n1.1499Palavras-chave:
Idade moderna. Cultura popular. Transformações sociaisResumo
Introdução: nas indústrias que utilizam a madeira como matéria-prima, várias partículas estão suspensas no ar e o ambiente é rico em substâncias químicas e partículas orgânicas. O trato respiratório está diretamente em contato com o meio ambiente e acredita-se que a inalação de aerodispersoides possa causar diferentes tipos de respostas ou dano local no organismo. Durante o processamento da madeira nos seus vários tipos de emprego, finas partículas são produzidas. O tamanho das partículas de poeira tem entre 1,3 a 33 micrômetros (μm). A reação pela poeira da madeira é frequentemente encontrada em carpinteiros, marceneiros, serradores e polidores. Objetivo: traçar o perfil respiratório por meio da espirometria dos trabalhadores expostos à poeira de madeira da indústria moveleira do município de Coronel Freitas-SC. Materiais e métodos: foi realizado um estudo com 120 testes espirométricos dos trabalhadores das indústrias de móveis do município, atendidos durante o período de um ano, entre 2006 e 2007, vinculados a várias funções com exposição à poeira da madeira. Resultados: os testes demonstram que apenas 1,67% está com alteração na Capacidade Vital, Capacidade Vital Forçada, Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo e a Ventilação Voluntária Máxima. A exposição à poeira da madeira pode contribuir para problemas respiratórios, mas a prevalência da normalidade nas espirometrias está presente na amostra estudada, com 6,66% dos indivíduos com distúrbios ventilatórios. Porém, ressalta-se a necessidade de um trabalho preventivo nas indústrias de móveis, visando à redução da exposição do trabalhador à poeira, diminuindo assim o risco de futuras patologias.Downloads
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Como Citar
SILVANI, I. de O. F. D. M.; GRASEL, E.; PANSERA, S. Perfil respiratório dos trabalhadores da indústria moveleira do município de Coronel Freitas-SC. Revista FisiSenectus, Chapecó, Brasil, v. 1, n. 1, p. 43–50, 2013. DOI: 10.22298/rfs.2013.v1.n1.1499. Disponível em: https://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus/article/view/1499. Acesso em: 23 dez. 2024.
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