Curso de Jornalismo lança projeto Cidadãos do Futuro

Curso de Jornalismo lança projeto Cidadãos do Futuro

Nossa primeira história, a da Érica, fala do projeto em que ela está inserida: a democratização da arte Produção: Luana Poletto | Supervisão: Eliane Taffarel A atuação dos jovens em causas sociais se faz bastante relevante e acontece de maneira diversa atualmente. O processo de sensibilização das pessoas, a partir das suas realidades e perspectivas locais, é importante para buscar mudanças e melhorias. Além disso, é enriquecedor que mais indivíduos com outras visões e ideias participem de debates. Com o objetivo de levantar pautas para a produção de interesses do público jovem que visa discutir temas de impacto social, trazendo uma visão crítica sobre o futuro da sociedade, o curso de Jornalismo da Unochapecó organizou o projeto “Cidadãos do Futuro”. O primeiro passo foi a elaboração de um formulário destinado aos estudantes do Ensino Médio do entorno da Região de Chapecó (Oeste de Santa Catarina, Norte do Rio Grande do Sul e Sudoeste do Paraná). A intenção é identificar o protagonismo desses estudantes na luta por causas sociais, de empoderamento e defesa da democracia e também de contar essas histórias quando eles decidem deixar seu contato e o projeto em que estão envolvidos. As histórias desses jovens, dos projetos e os temas em que eles estão interessados, você acompanha quinzenalmente a partir de hoje, aqui na Clim. Se você é jovem e se interessou pelo Cidadãos do Futuro, clique aqui e responda nosso questionário. Jovens protagonistas Érica Maria Zucchi. Fonte: Arquivo pessoal. Érica Maria Zucchi tem 17 anos e reside no município de Concórdia, Santa Catarina. Ela estuda no terceiro ano do curso Técnico em Alimentos integrado ao Ensino...
É preciso falar sobre a morte

É preciso falar sobre a morte

A morte é definida como o maior tabu da atualidade. Costumamos pensar na vida somente como planos, sonhos, conquistas e perspectivas e anulamos o fato da partida, das perdas, ou seja, da morte, que também faz parte do ciclo da vida. Olhar para o tema também ajuda no desenvolvimento de sentimentos individuais e na maior compreensão de si mesmo e dos outros. Discutir o assunto faz com que se esteja de certa forma preparado para a perda em algum momento da vida.  Nesta edição do podcast “Para quem ainda não entendeu”, conversamos com a psicóloga, psicoterapeuta e psicodramatista Larissa Klimeck, para entender um pouco mais sobre o assunto....
Pessoas em situação de rua: uma realidade que não se pode ignorar

Pessoas em situação de rua: uma realidade que não se pode ignorar

Pessoas em situação de rua muitas vezes são vistas como perigosas e indesejáveis. Mas o que sabemos sobre suas vidas, histórias e motivos que os levaram a estarem ali?De acordo com a Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social entre os anos de 2007 e 2008, entre os motivos que levam as pessoas a morar nas ruas, os maiores são: alcoolismo e/ou uso de drogas (35,5%), perda de emprego (29,8%) e conflitos familiares (29,1%). Essas pessoas precisam lidar com uma série de questões inoportunas: violência, falta de saneamento básico e higiene, a falta de alimentação, a precariedade e o abandono de uma vida confortável, além de estarem mais vulneráveis a doenças. Nesta edição do podcast “Para quem ainda não entendeu”, conversamos com a mestra e doutora em Serviço Social, especializada em saúde coletiva, assistente social atuante no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município de Osório, Ciberen Quadros Ouriques. Também conversamos com a licenciada em Ciências Sociais, Alessandra Rodrigues, que viveu em situação de rua durante dois anos, para entender um pouco mais sobre o tema e a realidade dessa população....
A vida precisa continuar: seja um doador

A vida precisa continuar: seja um doador

A campanha “Setembro Verde” busca promover a conscientização sobre a doação de órgãos, reunindo esforços do Ministério da Saúde e de diversas ONGs. O Brasil é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Cerca de 96% dos transplantes são realizados pelo Sistema Único de Saúde. O orçamento federal destinado para a área em 2018 foi de R$1,036 bilhão. Mesmo assim, as filas de espera ainda são bastante longas, devido ao baixo índice de doadores. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, a taxa de recusa da família em fazer a doação é em torno de 43% no Brasil, enquanto a média mundial é de 25%. Conscientizar a população sobre a doação de órgãos é fundamental para aumentar o número de doadores e promover a recuperação da saúde para as pessoas que estão aguardando esse gesto de solidariedade. Nesta edição do podcast “Para quem ainda não entendeu”, conversamos com o doutor João Baroncello, cirurgião no Hospital Unimed e Hospital Regional do Oeste em Chapecó, e também com o farmacêutico Samuel João Marmentini, que recebeu um rim por meio de transplante, para compreender mais sobre o...
Uma luta diária

Uma luta diária

Produção: Thaís Dutra | Supervisão: Eliane Taffarel Ao ler o título desta reportagem, várias interpretações podem ser feitas em torno do tema central. A frase “uma luta diária” pode ser relacionada a vida, ao racismo, a homofobia, entre tantos outros temas. No entanto, hoje nossas protagonistas são mulheres e homens que atuam no combate ao machismo, à violência contra a mulher e à desigualdade de gêneros. O machismo sempre existiu, porém com a internet, o assunto tomou maior proporção inclusive com discussões acaloradas. Saiu do âmbito restrito do mundo das feministas e atingiu as manchetes de jornais, televisão e mídias sociais. Saiu do ambiente familiar, do círculo de amigos e ganhou espaço no debate da sociedade.  Berço da misoginia, ou seja, ódio ou aversão às mulheres, o machismo tem se perpetuado ao longo do tempo pela sociedade patriarcal. Suas ramificações estão presentes em toda parte, na família, na escola e no ambiente de trabalho. As atitudes machistas se apresentam camufladas de diversas formas como, por exemplo, nas propagandas de cervejas que colocam a figura feminina no patamar de objeto.  Porém, é também no ambiente familiar onde se transmite essas heranças de geração em geração como frases ou trocadilhos de essência machista. São maneiras veladas de manter a desigualdade de gênero. Quem nunca ouviu a expressão “Segure sua cabrita que o meu bode está solto” ou “Se ele não passar o rodo é viado” ou ainda pior “A culpa é dela” tentando justificar o estupro pelo tamanho da saia ou a roupa que a mulher está vestindo. Assim, a sociedade segue aceitando que a sexualidade masculina é permitida e a...
Liberdade para amar: entre cores e dores!

Liberdade para amar: entre cores e dores!

A comunidade LGBT ainda encontra discriminação em diversas situações do dia-a-dia. Muitas vezes desde criança existe uma ideia de se “esconder”, para preservar suas relações de amor e seu bem-estar. Assim, essa população tem um risco aumentado em sua saúde física e mental. Um estudo feito pelo The Trevor Project, maior organização do mundo relacionada à prevenção de suicídio na população LGBT, mostrou que, para um jovem LGBT, a existência de um adulto próximo que o aceite e o acolhe-diminui em 40% a chance de uma tentativa de suicídio. Diante disso, qual o papel da família, e como as relações familiares afetam a saúde mental desta comunidade?  Nesta edição, do podcast “Para quem ainda não entendeu”, conversamos com o Linike de Marco, jovem, gay, chapecoense e também com o presidente da UNA, União Nacional LGBT da unidade de Xanxerê e psicólogo Adones Cruz, para compreender mais sobre o...