Noite da Saúde marca a abertura oficial da Feira do Livro 2024

Noite da Saúde marca a abertura oficial da Feira do Livro 2024

  Texto: Emilly Bueno Um dia cheio de atividades, palestras e contações de histórias. A Feira do Livro iniciou com muita diversão e conhecimento proporcionado aos visitantes. Já à noite, no teatro do Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nes, ocorreu a palestra da Dra. Carolina Ponzi, com o tema: Da Medicina à Literatura: a trajetória de uma infectologista na pandemia de Covid-19. Ponzi discorreu sobre o seu primeiro livro: Sã e Salva. A atividade faz parte do novo projeto da Feira, que visa aprofundar uma área por noite. Durante as quatro primeiras noites do evento, serão discutidas as seguintes temáticas: educação, negócios, inovação e, o tema da primeira noite, saúde. O coordenador da Feira do Livro, professor Odilon Luiz Poli conta que a ideia surgiu para contemplar todos os públicos. “Queremos oportunizar o contato com outras ideias, experiências e possibilidades que estão aí pelo mundo e que Chapecó e região merecem conhecer”, argumenta. Poli acrescenta ainda que a palestra agregou muito para o público, devido ao caso atípico da convidada. O coordenador do programa de pós-graduação em Ciências da Saúde da Unochapecó, professor Clodoaldo Antônio de Sá, relembra que o planejamento da noite iniciou a partir de um convite. “Nosso Programa de Pós-Graduação tem uma tradição grande com organização de eventos na área da Saúde. Então a partir de um convite do professor Poli, pensamos em alguém que pudesse contribuir, de fato, para as discussões que estão acontecendo atualmente na área da saúde.”     A palestra abordou a perspectiva do momento difícil que foi a pandemia, do ponto de vista de um profissional de saúde. A Dra. Carolina Ponzi...
Primeiras contações de histórias são realizadas na Feira do Livro 2024

Primeiras contações de histórias são realizadas na Feira do Livro 2024

Na manhã desta quarta-feira (24), a Cia de La Curva fez uma apresentação teatral do espetáculo Tet a Tet, na Sala Ely Camargo, na Feira do Livro de Chapecó 2024, que ocorre no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nes. Também durante a manhã, a professora Eva Lenita realizou uma contação de histórias para o público presente – em sua maioria, crianças e adolescentes, na sala Cyro Sosnoski.  A Cia de La Curva é uma companhia de teatro e circo de Chapecó. Um dos enfoques do grupo é a palhaçaria, que é uma linguagem artística pautada na improvisação.  A atriz Manon Alves conta que a importância da contação de histórias para as crianças se torna essencial para que elas possam ter mentes mais abertas no cotidiano e, assim, exercitarem a criatividade. “Estamos em um momento que vivemos tempos paralelos devido às tecnologias. Por um lado é bom, pois nos faz alcançar coisas diferentes, mas nos tira do aqui e agora. A principal ferramenta da improvisação é o aqui e agora, convidando o espectador a viver a história com a gente”, comenta.  Créditos: João Pedro Zatta Grolli A história contada no espetáculo é a de dois palhaços vindos de um futuro no qual a comunicação e as relações humanas já se deterioraram por conta do excesso dos meios digitais. Então, eles tentam fazer esse resgate e fortalecer as conexões humanas no agora, para facilitar o futuro Créditos: Isabelle Santos A professora e contadora de histórias Eva Lenita Trierveiler cita a importância da contação para crianças, jovens e adultos, pois se torna algo essencial no dia a dia. “Dentro das histórias,...

Curso de Jornalismo nas eleições:

Uma das coberturas jornalísticas tradicionais do curso são as eleições. O objetivo, além de possibilitar a prática profissional, é contribuir com o processo democrático. Nesta reportagem especial que celebra os 25 anos do curso, relembramos algumas destas coberturas. Nas Eleições de 2004, os estudantes do curso de Jornalismo da Unochapecó produziram uma edição especial do jornal laboratório “Passe a Folha“. O jornal focou, segundo o editorial, em “buscar informações não encontradas na imprensa diária, dando, assim, um aspecto qualitativo à cobertura”. Em 2008, o curso de Jornalismo criou o programa “Destilado”, elaborado pelos acadêmicos do sexto período de Jornalismo, e mostrou entrevistas dos quatro candidatos à prefeitura de Chapecó. Através das entrevistas, o programa buscou mostrar o perfil de cada candidato e o que ele pensava sobre temas como tecnologia, meio ambiente, ciência e o papel da imprensa, com perguntas elaboradas pelos próprios alunos, que também apresentavam as entrevistas, apresentadas semanalmente na programação da TV Universitária, no canal 15 da Net.  Em 2012, o Jornal “Passe a Folha: Eleições 2012 ” foi produzido, e contou com a colaboração de 60 voluntários (cerca de 50 estudantes dos quatro períodos do curso, nove professores e cinco técnicos). As tarefas compreendiam desde a produção de pautas e a realização de reportagens até a edição final do conteúdo e a diagramação. O jornal foi veiculado no dia 9 de outubro, quando 5 mil exemplares foram encartados no jornal “Folha de Chapecó” e mil foram distribuídos na universidade. Para a realização do trabalho, os estudantes foram estimulados a acompanhar os fatos políticos, além de estudar e entender o cenário político local, estadual e nacional....

1ª turma de Jornalismo da Unochapecó celebra 25 anos de experiências e memórias

Os egressos “viajaram no tempo”, relembrando os dias de universidade cheios de nostalgia As Bodas de Prata são como as páginas de um livro repleto de histórias, palavras e imagens, que ao longo de vinte e cinco anos partilham do saber. Nesse contexto, este ano celebra o compromisso, a busca pela verdade e o impacto transformador das palavras que moldaram o conhecimento e a comunicação dentro da universidade. E para finalizar com chave de prata essa série de festividades, na penúltima sexta-feira do mês de outubro (20), os corredores da Unochapecó, mais especificamente os pertencentes ao Bloco F, se encheram de nostalgia que levaram a uma quebra de tempo, entre os anos de 1998 e 2023.  Tinha-se o planejamento inicial de dois eventos especiais. O primeiro consistia em uma homenagem a ex-coordenadores, professores, técnicos e estudantes durante a Feira Efapi, enquanto o segundo era o Reconecta. Inicialmente, o Reconecta estava previsto para ser apenas esse encontro com a primeira turma do curso. Evento que foi tão bem aceito pelos pioneiros que até recebeu o apelido carinhoso de “Aula da Saudade”. No entanto, sua natureza evoluiu, culminando na ideia de realizar um jantar, que ocorreu no mesmo dia, e contou com a presença de vários egressos e acadêmicos que passaram pelo curso no decorrer desses 25 anos de história. A noite foi de muitos sorrisos e lágrimas de nostalgia. Desde o momento que chegaram ao estacionamento da universidade e desceram de seus carros, os egressos da primeira turma de Jornalismo fizeram uma viagem no tempo e regressaram aos seus anos de academia. A diferença entre os acadêmicos atuais e os...

INVISIBILIZADAS

O trabalho fotojornalístico foi desenvolvido pelos estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), na disciplina de Aprendizagem Baseada em Experiências (ABEx) denominada Fotojornalismo e Documentação Visual, ministrada pela professora Angélica Lüersen.  O tema escolhido para a série de retratos foi “Invisibilizadas”. Os espaços ocupados por mulheres na nossa sociedade levantam a necessidade de refletirmos e discutirmos sobre a subordinação, dupla ou tripla jornada, baixos salários, sobrecarga, violência, e outras tantas questões periféricas que perpassam o tema da invisibilização social das mulheres.  Para além de mostrar o rosto e contar as histórias, através de relatos e dados das mulheres aqui fotografadas, o projeto fotográfico expositivo (coletivo) teve como propósito produzir conteúdo e material visual capaz de instigar os estudantes do componente, assim como a comunidade acadêmica e comunidade externa a refletir sobre o assunto.   A partir da definição do tema, foram retratadas mulheres: a) imigrantes; b) camponesas; c) negras; d) no esporte; e) indígenas; f) transexuais; g) idosas; h) na política; i) na religião; e j) nas forças armadas. A existência das mulheres dentro da sociedade patriarcal sempre foi construída baseada em modelo de submissão e impotência, onde sua presença se daria necessária apenas dentro de casa, assim valorizando e privilegiando a masculinidade como modelo de reverenciamento. A diferença de direitos entre homens e mulheres vem sendo desigual desde os primórdios, no Brasil mulheres não tinham permissão de estudo até 1827, o papel da mulher na educação era inexistente.  Na sociedade atual, a desigualdade de gênero não é sentida da mesma forma, mas ainda continua escancarada nos traços de uma sociedade que é patriarcal....