Efapi

Nestes 25 anos de existência, o curso de Jornalismo da Unochapecó esteve presente em diversas edições da Exposição Feira Agropecuária Industrial e Comercial (Efapi). A participação ocorre na produção de conteúdo, seja impresso, de assessoria, sonoro ou audiovisual. Ao longo das edições, dezenas de estudantes tiveram a oportunidade de experienciar a prática jornalística. Nesta reportagem vamos destacar algumas dessas edições e as práticas desenvolvidas. Um exemplo disso é o jornal laboratório Passe a Folha. Produto midiático histórico do curso, já na sua 2ª edição, em outubro de 1999, traz uma cobertura da Efapi. Nela, os estudantes produziram reportagens sobre a feira sob diversos pontos. No ano de 2003, a ação novamente inseriu o curso na comunidade e trouxe experiências para os estudantes. Nessa edição, o curso participou com três especificidades: jornalismo impresso; radiojornalismo e telejornalismo. O objetivo foi informar a comunidade sobre a organização e realização da feira, auxiliar na orientação dos diferentes setores do evento, além de servir de laboratório para os futuros jornalistas.  A turma do 4o período fez uma edição do jornal laboratório Passe a Folha. A turma do 6o período foram responsáveis pela transmissão da Rádio Efapi. A rádio da feira toda foi produzida pelos estudantes e incluía na programação prestação de serviços, como orientação aos visitantes sobre horários e localização de pessoas. Além disso, na edição de 2003, o curso organizou a TV Efapi, produzida pelos estudantes do 8º período. A emissora transmitiu programas noticiosos sobre a feira, propagados através de telões distribuídos pelo Parque de Exposições Tancredo de Almeida Neves. O projeto de cobertura jornalística da Efapi é realizado pelo curso de Jornalismo...
O INÍCIO

O INÍCIO

Um pulo para o passado A história do curso de Jornalismo inicia-se em 1992 com a  ideia de ofertar o curso na antiga Unoesc – campus Chapecó. Essa implantação foi construída por muitas pessoas. Na época, a professora Ilka Goldschmidt Vitorino foi contratada para dar início ao projeto. No primeiro momento foram feitos vários encontros com profissionais da região, que atuavam na mídia, a fim de saber da demanda do curso e das necessidades e desejos em relação a ele. As professoras Lourdes Alves, na época vice-reitora de Administração, e a professora Clélia Fantoni Benk, à época chefe do Departamento de Comunicação, foram agentes fundamentais nos primeiros anos do curso.  Ainda no ano de 1995 uma viagem foi determinante para a implantação do curso. As professoras Ilka Goldschmidt Vitorino, que estava à frente do projeto, e Lucia Franzoni, na época vice-reitora de Extensão de Pesquisa e Pós-graduação, viajaram para São Paulo em busca de uma pós-graduação. O curso “Metodologia do Ensino Superior em Comunicação Social”, era oferecido pela Universidade Metodista, na época Instituto Metodista de São Bernardo do Campo, coordenado pelo professor José Marques de Mello. A ideia de trazer essa pós para Chapecó, era formar os primeiros professores para atuar no curso. Com a chegada da primeira pós-graduação, coordenada pela professora Ilka Goldschmidt Vitorino com assessoria do professor Marques de Mello, os primeiros professores ficaram aptos para lecionar. O curso foi implantado em 1998 com a coordenação de Ilka Goldschmidt Vitorino.  Com o grupo de professores definido e a matriz curricular elaborada juntamente com o jornalista e mestre Paulo de Tarso Riccordi, o curso iniciou em 16 de...
25 anos

25 anos

Bodas de prata do curso de Jornalismo “Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte. “ – Gabriel García Márquez. Assim como disse o escritor e jornalista Gabriel García Márquez, o jornalismo é uma paixão insaciável. Paixão de ouvir e contar histórias, de apurar os fatos, de mudar algumas realidades e fazer microrrevoluções. O curso de Jornalismo da Unochapecó é movido por essa mesma paixão há 25 anos. As bodas de prata foram completadas no dia 16 de fevereiro, data marcada pelo primeiro dia de aula da primeira turma de Jornalismo. O ano de 2023 é importante para todos que já fizeram parte, e para os que ainda fazem parte do curso de Jornalismo da Unochapecó. Ele se tornou o único da região Oeste e vem mudando vidas desde 1998. Já formou 367 profissionais durante esse período, fato que transformou a comunicação da região.  Para o professor Dirceu Hermes, o curso teve concorrentes ao longo dos anos mas é o único...
Mobilidade Urbana: desafio ainda a ser enfrentado em Chapecó

Mobilidade Urbana: desafio ainda a ser enfrentado em Chapecó

Anna Luisa Schuck A Lei Nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. O primeiro sinal de corte do Capítulo V da lei, indica que o município acima de 20 mil habitantes tem a obrigação de ter um Plano de Mobilidade Urbana integrado e compatível com os respectivos planos diretores ou neles inseridos. Complementando com o segundo sinal de corte do capítulo, onde nos municípios sem sistema de transporte público coletivo ou individual, o Plano de Mobilidade Urbana deverá ter o foco no transporte não motorizado e no planejamento da infraestrutura urbana destinada aos deslocamentos a pé e por bicicleta, de acordo com a legislação vigente. Mas o que de fato é a mobilidade? Segundo a Casa do Conhecimento da Mobilidade Brasileira (SAE Brasil), a Mobilidade é a capacidade e a facilidade de se locomover. Se refere a tudo que é móvel. Já a mobilidade urbana, se refere ao conjunto de infraestruturas oferecido pelas cidades para permitir aos cidadãos e empresas o rápido deslocamento entre os diferentes pontos do espaço urbano. Foto: Eduarda Almeida Horacinltuck Em Chapecó, o Plano de Mobilidade Urbana foi instituído em 14 de março de 2016, com a Lei Nº 6847. E foi elaborado por técnicos do Laboratório de Transportes e Logística (Labtrans) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com a proposta de intervenção na  infraestrutura urbana da região central de Chapecó, das quais destacavam a implantação de um binário, faixas exclusivas para o transporte público coletivo e zonas 30. Após 6 anos da aprovação, o plano está praticamente de lado. No dia 20 de...
‘Que amanhã não seja só um ontem’ é tema da 5ª Parada LGBTQIA+ do Oeste

‘Que amanhã não seja só um ontem’ é tema da 5ª Parada LGBTQIA+ do Oeste

Por: Anna Luisa Schuck eSchaiane Cristina Bohn “Tenho sangrado demais. Tenho chorado pra cachorro. Ano passado eu morri. Mas esse ano eu não morro”. (Sujeito de Sorte, Belchior). Com essa música que se inicia mais uma de várias histórias da luta LGBTQIA +. Em 28 de junho de 1969, um marco se tornaria símbolo do principal movimento pelos direitos LGBT+ do mundo. Tudo ocorreu no vilarejo de Greenwich, localizado em Nova York, onde um grupo de frequentadores do Stonewall Inn, bar gay daquela época, resolveram acabar com a perseguição policial e dar um fim na violência que os perseguia há anos.  Enquanto isso, no Brasil, o regime militar (1964 a 1985) ainda estava ativo, e a perseguição, censura e silenciamento contra a comunidade LGBT+, era extremamente forte, em especial no estado de São Paulo. Em 19 de agosto de 1983, outra história foi marcada e ficou conhecida como o “Stonewall brasileiro”, onde membros do Grupo Ação Lésbica Feminista (Galf), se revoltaram contra o dono do Ferros Bar, e protestaram em frente ao estabelecimento, dando origem também à data em que hoje celebra-se o Dia do Orgulho Lésbico. A primeira Parada do Orgulho LGBT+ (à época chamada apenas “Orgulho Gay”) ocorreu em 1997, na Avenida Paulista, região central de São Paulo, e contou com pouco mais de duas mil pessoas. Já em Santa Catarina, a primeira Parada do Orgulho Gay ocorreu na capital, Florianópolis, em 1999, e chegou no Oeste Catarinense, mais precisamente em Chapecó, no ano de 2016.  2016 UNA Chapecó  2017 https://pegasus.unochapeco.edu.br/clim/chapeco-colorido-pela-luta-lgbt/ Crédito: Matheus Kraemer 2018 https://www.unochapeco.edu.br/noticias/acin-jornalismo-realiza-cobertura-da-parada-de-luta-lgbt-de-chapeco 2019 Créditos: Rafael Chiamenti Pedroso 1, 2, 3, 4… Parada… 2020...