Nesses 25 anos, a Unochapecó participou de edições do maior congresso de comunicação do país, o Congresso Regional Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom, organizado pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação – Intercom. Realizado em cinco regiões inicialmente, o evento também tem uma edição nacional geralmente no mês de setembro.
Dentro do evento, acontece o Intercom Júnior, espaço destinado a acolher pesquisas elaboradas nos cursos de graduação em comunicação ou em projetos de iniciação científica. Também ocorre a Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação – Expocom, uma tradicional premiação dos trabalhos produzidos pelos estudantes de comunicação.
A Unochapecó sediou o 13º Intercom Sul em 2012, sendo na época, a maior edição do evento, com mais de dois mil inscritos entre docentes, acadêmicos e profissionais. O Intercom Sul acolhe trabalhos das universidades do Sul do país.
Expocom
Muitos estudantes e egressos do curso de Jornalismo da Unochapecó já foram premiados na Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação – Expocom no evento regional, o Intercom Sul.
No entanto, alguns foram mais longe, e venceram a Expocom nacional. Confira.
Tiago Luiz Franz, aluno do oitavo período do curso de Jornalismo da Unochapecó na época, venceu a Expocom Nacional em 2008. Na ocasião, ele foi contemplado na categoria audiovisual/cinema, pelo curta-metragem em animação “Vida Blue”.
https://www.youtube.com/watch?v=eYVlNV0L-AQ&t=51s&ab_channel=Desativado-Laborat%C3%B3riodeTVeCinema
Já no ano de 2013, a reportagem “As Duas Margens do Rio”, da egressa do curso de Jornalismo Suellen Santin, foi premiada na categoria “Reportagem em Jornalismo Impresso Avulso”.
O documentário ‘Acampamento Marcelino Chiarello: a terra que alimenta a resistência’, produzido pelos acadêmicos Amanda Ferronato, Angélica Dezem, Darlei Luan Lottermann, Maria Joana Weber Giareton, Marina Folle Schielke e Jaqueline Dutra, venceu o Prêmio Expocom na modalidade roteiro de filme de não-ficção, em 2017.
A egressa Amanda Ferronato relata que sempre foi importante para ela conciliar sua vida profissional e pessoal, buscando que suas pautas e bandeiras de luta caminhassem sempre lado a lado. Segundo ela, como acadêmica de Jornalismo, sentia que poderia gerar visibilidade para o Movimento Sem Terra (MST) através do documentário.
A jornalista conta que foi uma alegria muito grande produzir o documentário e que ele serviu para desconstruir a imagem negativa que estudantes, e a comunidade em geral, tinham do MST. Amanda relata ainda que, enquanto jornalista, existe uma responsabilidade social muito grande, e que é preciso tornar públicas informações como essa.
No ano de 2018, a conquista ficou com o egresso do curso de Jornalismo, Darlei Luan Lottermann, que apresentou o “Retrato Caboclo: as marcas da colonização”, na categoria Produção em Fotojornalismo. O egresso conta que a ideia para o trabalho surgiu a partir de uma dúvida: “Onde estão os caboclos no dia de hoje?”.
Após uma extensa pesquisa, conseguiu as respostas que procurava, e relata que descobriu que o grupo continuava marginalizado, pobre e inviabilizado pela sociedade. Darlei conta que devido ao seu amor pela fotografia, buscou representar as situações em que os caboclos viviam, por intermédio do fotojornalismo. Entrou em contato com os caboclos cortadores de erva-mate, e com uma nova percepção, representou a comunidade sob uma perspectiva diferente da habitual.