ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO EM PERÍODO DE HOME OFFICE CONTINGENCIAL: UM ESTUDO EM INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22277/rgo.v17i2.7256

Palavras-chave:

Home office, Marketing de relacionamento, Clientes investidores, Covid-19

Resumo

Objetivo: Identificar e analisar os mecanismos de Marketing de Relacionamento adotados, em uma instituição financeira denominada Banco B, para a retenção de clientes investidores, ou seja, clientes que possuem investimentos de qualquer natureza aplicados na instituição cujos valores são superiores a R$500.000,00, na perspectiva dos gerentes de relacionamento, em período de home office contingencial. 

Método / abordagem: A pesquisa é caracterizada como descritiva, de abordagem qualitativa. Foram realizadas 13 entrevistas semiestruturadas com os gerentes de relacionamento. Para o tratamento dos dados adotou-se análise de conteúdo.

Principais resultados: Pôde-se verificar que as principais estratégias de retenção do cliente investidor no período se relacionaram à ampliação da comunicação e proximidade digital. Além disso, os entrevistados se mostraram adaptados ao regime de home office, o que pode abrir espaço para adoção permanente ou regime híbrido no período pós-pandêmico. Conclui-se que as estratégias de marketing de relacionamento utilizadas pelos sujeitos de pesquisa foram efetivas para a retenção de clientes investidores no período de home office contingencial.

Contribuições metodológicas / gerenciais: A principal contribuição do estudo se refere ao âmbito gerencial, evidenciando estratégias que se mostraram adequadas para posterior utilização da organização (ou organizações correlatas) no âmbito do relacionamento com o cliente, dada a restrição de contato físico. Além disso, a observação do regime de home office contingencial pode abrir espaço para adoção permanente ou regime híbrido no período pós-pandêmico

Originalidade / relevância: O estudo realizado analisa o Marketing de Relacionamento para clientes investidores de uma instituição financeira específica em situação atípica na qual o relacionamento passou a ser basicamente via digital, ou seja, não presencial, trazendo para instituições financeiras dados relevantes para atuação durante e pós-pandemia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Glauco Thadeu Corrêa Silva, Centro Universitário Unihorizontes

Mestre em Administração pelo Centro Universitário Unihorizontes

Caissa Veloso e Sousa, Centro Universitário Unihorizontes

Doutorado em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Referências

Augusto, M. N. & Almeida Júnior, O. (2015) Marketing de Relacionamento: A gestão do relacionamento e suas ferramentas para fidelização de clientes. Revista da Faculdade Eça de Queirós, 5 (1).

Bader, M. & Savoia, J. R. F. (2013) Logística da distribuição bancária: tendências, oportunidades e fatores para inclusão financeira. RAE-Revista de Administração de Empresas, 53(2), 208-215.

Bardin, L. (2011) Análise de conteúdo. São Paulo: Editora Almedina.

Caetano, R., Silva, A. B., Guedes, A. C. C. M., Paiva, C. C. N. D., Ribeiro, G. D. R., Santos, D. L. & Silva, R. M. D. (2020). Desafios e oportunidades para teles saúde em tempos da pandemia pela COVID-19: uma reflexão sobre os espaços e iniciativas no contexto brasileiro. Cadernos de Saúde Pública, 36(1).

Camargo, P. S. G., Mendonça, J. R. M. L. R., & Miranda, T. 0041. (2018). As contribuições da utilização do Marketing de Relacionamento nos resultados das vendas. Facit Business and Technology Journal, 1 (6).

Castro, B. L. G. D., Oliveira, J. B. B. D., Morais, L. Q., & Gai, M. J. P. (2020). COVID-19 e organizações: estratégias de enfrentamento para redução de impactos. Revista Psicologia Organizações e Trabalho, 20 (3) 1059-1063.

Deloite(2020). Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2020. Disponível em: < https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/br/Documents/financial-services/Pesquisa-FEBRABAN-Tecnologia-Bancaria-2020.pdf>. Acesso em: 23 nov. 2020.

Ferreira, L. T., Santos, M. M. C. D., Silva, A. N., & Bacim, G. (2020). COVID-19: O Estrangeiro que se impôs entre nós. Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade, 12 (3), 1-11.

Filardi, F.; Castro, R. M. P., & Zanini, M. T. F. (2020). Vantagens e desvantagens do teletrabalho na administração pública: análise das experiências do Serpro e da Receita Federal. Cadernos Ebape.Br, 18 (1), 28–46.

Friósi, J., Carraro, N. C., Albuquerque, A., & Yokoyama, N. (2017). Análise Exploratória da Inovação Bancária Brasileira e as Tendências para o Setor. Revista Gestão Empresarial-RGE, 1(1), 47-57, 2017.

Frizon, J. A., Brum, F. F., & Wendt, G. W. (2020). Como o Avanço Tecnológico Afeta o Trabalho no Setor Bancário? Um Estudo Empírico. Caderno Administração, 28 (1).

Gatti, D. P., de Souza Terra, G., dos Santos Portugal, N., de Souza, W. G., Junior, P. D. S. P., & Silva, S. W. (2018). Home Office: vantagens, desvantagens e desafios para empresas e funcionários. Revista de Administração do UNIFATEA, 16(16).

Grönroos, C. (2003). Marketing: gerenciamento e serviços. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier.

Grönroos, C., & Pels, J. (2009) Marketing as promise management: regaining customer management for marketing. Journal of Business e Industrial Marketing, 24(5), 351-359.

Hau, F., & Todescat, M. (2018). O teletrabalho na percepção dos teletrabalhadores e seus gestores: vantagens e desvantagens em um estudo de caso. Navus-Revista de Gestão e Tecnologia, 8(3), 37-52.

Haubrich, D. B., & Froehlich, C. (2020). Benefícios e desafios do home office em empresas de tecnologia da informação. Revista Gestão & Conexões, 9(1), 167-184.

Jorge Neto, F. F. J., Cavalcante, J. D. Q. P., & Wenzel, L. C. M. (2020). O Coronavírus: uma pandemia jurídica trabalhista e a Medida Provisória 927/2020.

Junges, V. D. C., & Giacomolli, D. (2019). Marketing de relacionamento: estudo sobre a ferramenta em empresas do varejo e da prestação de serviços Relationship marketing: study about the tool in companies of retail and services provision. Revista Capital Científico-Eletrônica 17(2), 101-111.

Leite, A. L., Lemos, D. D. C., & Schneider, W. A. (2019). Teletrabalho: uma revisão integrativa da literatura internacional. Contextus, 17(3).

Lira, M. C., & Almeida, S. A. (2020). A volatilidade no mercado financeiro em tempos da pandemia do (novo) coronavírus e da covid-19: impactos e projeções. Facit Business and Technology Journal, 1(19).

Lopes, A. M. S., & dos Santos, S. B. (2020). A interpretação da MP n. 927/20 no que pertine à adoção flexibilizada do teletrabalho em tempos de pandemia: a preservação da vida e saúde do trabalhador. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, 24(1), 73-83.

Losekann, R. G. C. B., & Mourão, H. C. (2020). Desafios do teletrabalho na pandemia COVID-19: quando o home vira office. Caderno de Administração, 28(Edição E), 71-75.

Luna, R. A. (2014). Home Office um novo modelo de negócio e uma alternativa para os centros urbanos. Revista Pensar Gestão e Administração, 3(1).

Mendes, B. F, Anjos Neto, M. R., Da Costa, M. F., & Costa, C. S. R. (2018). Estratégias de relacionamento no segmento bancário: Um estudo com um banco do Nordeste do Brasil e seus clientes de micro e pequenas empresas. REA-Revista Eletrônica de Administração, 16(2).

Mucelin, G., & D’aquino, L. S. (2020). O papel do direito do consumidor para o bem-estar da população brasileira e o enfrentamento à pandemia de COVID-19. Revista de Direito do Consumidor, 17-46.

Pellizzari, L. H. (2018). Quebra do Sigilo Bancário Como Combate à Evasão Fiscal e a Lei Complementar 105/01. Revista Juris UniToledo, 3(04).

Rezende, G. A. C., Almeida, G. S., Loriato, H. N., & Pelissari, A. S. (2019). Relação entre o Marketing de Relacionamento e a Fidelização de Clientes: um estudo no setor bancário. Revista Eletrônica Gestão e Serviços, 10(1), 2648-2672.

Ribeiro, J. L. D., Machado, C. O., & Tinoco, M. A. C. (2010). Determinantes da satisfação e atributos da qualidade em serviços bancários. Gestão & Produção, 17(4), 775-790.

SILVA, P. M. (2019). Marketing De Relacionamento e Lealdade do Consumidor no Setor Bancário: O Papel do Internet Banking. Revista de Administração, 17(30), 39-53.

Silva, M. Z., Scarpin, J. E., Rocha, W., & Di Domenico, D. (2014). Fatores contingenciais que contribuem para a decisão de modificação do sistema de custeio: estudo de caso em uma indústria moageira. Revista de Administração, 49(2), 267-279.

Soares, F. R., & Monteiro, P. R. R. (2015). Marketing Digital e Marketing de Relacionamento: interação e engajamento como determinantes do crescimento de páginas do Facebook. NAVUS-revista de gestão e tecnologia, 5(3), 42-59.

Verona, M. M. (2004) Marketing bancário. Global Maneger, 4 (6).

Yang, J., Zheng, Y. A., Gou, X., Pu, K., Chen, Z., Guo, Q., ... & Zhou, Y. (2020). Prevalence of comorbidities and its effects in patients infected with SARS-CoV-2: a systematic review and meta-analysis. International Journal of Infectious Diseases. 94(2), 91-95.

Zenone, L. C. (2017). Fundamentos de Marketing de Relacionamento, 2ª edição. Editora Atlas, Rio de Janeiro.

Zucco, J. D. A., Santos, S. S. S. S., Begnini, S., & Carvalho, C. E. (2022). Marketing de Relacionamento e Reputação Corporativa: Estudo no setor bancário. Revista de Administração da Unimep – RAU. 19(7), 223-246.

Downloads

Publicado

2024-12-10

Edição

Seção

Artigos