CORRENDO POR TODAS AS BASES: BRANDOM BRASILEIRO DE FÃS DA MAJOR LEAGUE BASEBALL
DOI:
https://doi.org/10.22277/rgo.v15i2.6828Resumo
Objetivo: A presente pesquisa busca compreender como as práticas prossumeristas dos fãs brasileiros da Major League Baseball (MLB) em redes sociais caracteriza a configuração de seu brandom no país.
Método: O método adotado foi a netnografia, comumente usada para investigar práticas culturais que ocorrem em ambientes online. O corpus da pesquisa consistiu em mensagens postadas na hashtag do Twitter criada pela ESPN do Brasil para reverberar suas transmissões da MBL entre as temporadas de 2018 a 2021
Resultados: Os resultados revelam práticas prossumeristas singulares correspondentes aos posicionamentos dos membros de tribos de consumo tipificadas por Kozinets como insiders, minglers, devotees e tourists. A forma como esses tipos de membros de comunidade virtual se comporta no brandom brasileiro da MLB se alinha aos dois principais fatores que diferenciam a participação de membros de um ethos de consumo virtual: os laços que estabelecem com a marca e com seus pares. Com isso, concluímos que os membros das tribos de virtuais de marcas agem em prol de seus próprios interesses; todavia, a forma produtiva com que fazem isso tende a alinhar seus interesses aos interesses da marca.
Contribuições: A pesquisa amplia a discussão de investigações recentes que se debruçam sobre a capacidade prossumerista exercidas por meio de interações em redes sociais de fãs de esportes e como estas são produtivas para as marcas esportivas.
Originalidade: O estudo evidencia como um brandom se configura como uma adaptação das tribos de consumo, demonstrando como as interações de seus membros – sejam espontâneas ou estimuladas – tanto beneficiam a marca que os une, quanto estabelece funções dentro do ethos em que atuam de maneira participativa.
Downloads
Referências
.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Estou ciente de que, em sendo aprovado, a publicação do artigo será no formato on-line na RGO.
Também tenho ciência de que há autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Do ponto de vista do Creative Commons, a Revista Gestão Organizacional é de acesso aberto e irrestrito, porém não permitindo adaptações nos artigos, nem o uso comercial.
Sobre a licença Creative Commons: As licenças e instrumentos de direito de autor e de direitos conexos da Creative Commons forjam um equilíbrio no seio do ambiente tradicional “todos os direitos reservados” criado pelas legislações de direito de autor e de direitos conexos. Os nossos instrumentos fornecem a todos, desde criadores individuais até grandes empresas, uma forma padronizada de atribuir autorizações de direito de autor e de direitos conexos aos seus trabalhos criativos. Em conjunto, estes instrumentos e os seus utilizadores formam um corpo vasto e em crescimento de bens comuns digitais, um repositório de conteúdos que podem ser copiados, distribuídos, editados, remixados e utilizados para criar outros trabalhos, sempre dentro dos limites da legislação de direito de autor e de direitos conexos.
A Revista Gestão Organizacional adota o sistema: Atribuição-SemDerivações-SemDerivados CC BY-NC-ND: Permite o download dos seus trabalhos e o compartilhemento desde que atribuam crédito, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais.