ESTUDO ANALÍTICO DO MAPEAMENTO DE EMPRESAS BRASILEIRAS COMPROMETIDAS COM A AGENDA 2030 DA ONU
DOI:
https://doi.org/10.22277/rgo.v15i2.6604Palavras-chave:
Agenda 2030. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Pacto Global.Resumo
Objetivo: analisar o perfil e as tendências das organizações brasileiras comprometidas com a Agenda 2030 a partir do mapeamento das signatárias do Pacto Global das Nações Unidas (Rede Brasil).
Método/abordagem: o artigo realiza uma pesquisa bibliográfica com o intuito de reunir referencial teórico sobre o Pacto Global da ONU para a Agenda 2030 e sua interlocução com as organizações, complementada com uma análise descritiva em torno do mapeamento das organizações brasileiras signatárias do Pacto.
Principais resultados: até julho de 2019, 838 organizações haviam aderido ao Pacto no Brasil: o primeiro setor representava 13,4% do total, o segundo, 62,3%, e o terceiro, 24%. Observa-se grande taxa de adesão de grandes empresas, com mais de mil funcionários, e, também, de organizações não governamentais.
Contribuições metodológicas/sociais/gerenciais: as principais contribuições deste artigo apontam para o levantamento de referencial teórico e o mapeamento realizados, que permitem identificar tendências e posicionamentos das organizações que atuam no território nacional em relação aos ODS e à Agenda 2030. Consideram-se as organizações como geradoras de discursos sociais, que assumem uma persona corporativa e influenciam a opinião pública, especialmente os públicos com os quais interage.
Originalidade/relevância: este estudo se mostra original pois, além de realizar um mapeamento de todas as empresas e organizações brasileiras signatárias do Pacto Global, busca identificar as particularidades do contexto brasileiro em relação à implementação da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Downloads
Referências
Alves, A. L. C. (2011). Gestão de organizações não governamentais. (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. https://repositorio.unesp.br/handle/11449/98578
Arapé Copello, E., & Rojas, L. R. (2008). Estudiantes: comunicación y cultura de paz. ORBIS – Revista Científica Electrónica de Ciências Humanas, 11(4), 28-65.
Cabral, R., Gonçalves, G. & Salhani, J. (2018). Violência organizacional: reflexões a partir da perspectiva dos estudos para a paz. Revista Organicom, 15(28), 247-265. https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2018.150586
Ferrari, M. A. & Cabral, R. (2018). Comunicação, Estudos para a Paz e Violência Organizacional: uma perspectiva crítica. Revista Organicom, 15(28), 12-19. https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2018.150590
Galtung, J. (1990). Cultural violence. Journal of Peace Research, 27(3), 291-305.
Fuentes Martínez, S. I. (2018). Involucramiento de las organizaciones en la construcción de paz. Revista Organicom, 15(28), 189-205. https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2018.150580
Hudson, M. (1999). Administrando Organizações do Terceiro Setor: o desafio de administrar sem receita. São Paulo: Makron Books.
Lima, E. O., Stettiner, C. F. & Ferreira Jr., F. (2021). Balanço social e o “full disclosure” no terceiro setor. Revista de Tecnologia Aplicada, 10(1), 23-39.
Organização das Nações Unidas (1999, 6 out.). 53/243. Declaration and Programme of Action on a Culture of Peace. http://cpnn-world.org/resolutions/resA-53-243B.html
Pacto Global das Nações Unidas (2018, ago.). Integrating the SDGs into corporate reporting: a practical guide. https://www.unglobalcompact.org/docs/publications/Practical_Guide_SDG_Reporting.pdf
Pacto Global das Nações Unidas (s.d. a). A Iniciativa. https://www.pactoglobal.org.br/a-iniciativa
Pacto Global das Nações Unidas. (s.d. b). ODS. https://www.pactoglobal.org.br/ods
Podrecca, M., Sartor M., & Nassimbeni, G. (2021). United Nations Global Compact: Where are we going? Social Responsibility Journal, em publicação. https://doi.org/10.1108/SRJ-06-2020-0261
Relatório Luz da Sociedade Civil para a Agenda 2030 (2021). https://brasilnaagenda2030.files.wordpress.com/2021/07/por_rl_2021_completo_vs_03_lowres.pdf
Salamon, L. (1998). A emergência do terceiro setor: uma revolução associativa global. Revista de Administração, 33(1), 5-11.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Estou ciente de que, em sendo aprovado, a publicação do artigo será no formato on-line na RGO.
Também tenho ciência de que há autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Do ponto de vista do Creative Commons, a Revista Gestão Organizacional é de acesso aberto e irrestrito, porém não permitindo adaptações nos artigos, nem o uso comercial.
Sobre a licença Creative Commons: As licenças e instrumentos de direito de autor e de direitos conexos da Creative Commons forjam um equilíbrio no seio do ambiente tradicional “todos os direitos reservados” criado pelas legislações de direito de autor e de direitos conexos. Os nossos instrumentos fornecem a todos, desde criadores individuais até grandes empresas, uma forma padronizada de atribuir autorizações de direito de autor e de direitos conexos aos seus trabalhos criativos. Em conjunto, estes instrumentos e os seus utilizadores formam um corpo vasto e em crescimento de bens comuns digitais, um repositório de conteúdos que podem ser copiados, distribuídos, editados, remixados e utilizados para criar outros trabalhos, sempre dentro dos limites da legislação de direito de autor e de direitos conexos.
A Revista Gestão Organizacional adota o sistema: Atribuição-SemDerivações-SemDerivados CC BY-NC-ND: Permite o download dos seus trabalhos e o compartilhemento desde que atribuam crédito, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais.