Fritz Plaumann

considerações em torno de sua vida e obra no contexto da segunda edição de A Origem da Vida

Autores

  • Aline Maisa Lubenow
  • Elisandra Forneck Centro de Memória Alfa/MaxiCrédito-CEMAC
  • João Klug Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.22562/2023.59.05

Palavras-chave:

Fritz Plaumann, Natureza, Ciência

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar algumas questões ambientais presentes na vida e obra de Fritz Plaumann, com destaque para o Diário de Fritz Plaumann e seu livro Die Entstehung des Lebens (A Origem da Vida), publicado em língua alemã, em 1949, em São Leopoldo/RS, pela Editora Rotermund, e traduzido para o português em 2022. Em suas obras, o autor, um pesquisador autodidata, faz uma crítica a um modelo de ciência descomprometida com o social e ao uso irracional dos recursos naturais. Afinal, entendia que a ciência feita com honestidade, ciência que aponta para o respeito e a harmonia com natureza, a biodiversidade e a sustentabilidade, teria condições de ser propositiva, trazendo à tona aspectos esquecidos, os quais, quando devidamente valorizados, evidenciam possibilidades concretas de melhor convivência em sociedade e respeito às diferenças. No texto, Plaumann consegue estabelecer diálogo com diversas áreas do conhecimento, tais como a biologia, política, química, física, geologia e religião, numa perspectiva crítica e bem-humorada. Passadas mais de sete décadas da publicação, suas preocupações e discussões, especialmente ambientais, continuam muito atuais.

Biografia do Autor

Aline Maisa Lubenow

Historiadora, especialista em História Regional pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), mestre em História das Ciências e da Saúde pela FIOCRUZ.

Elisandra Forneck, Centro de Memória Alfa/MaxiCrédito-CEMAC

Possui graduação em História Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), especialização em História Regional Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS-Chapecó) e mestrado em História Cultural pela Universidade federal de Santa Catarina (UFSC). Cursa graduação em Museologia. Atua como historiadora/coordenadora do Centro de Memória Alfa/ MaxiCrédito-CEMAC.

João Klug, Universidade Federal de Santa Catarina

Historiador pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – 1988, mestre em História também pela UFSC – 1991, doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) – 1997, Pós-Doutor na Universidade Livre de Berlim - 2002-2004, 2012-2013, 2018-2019. Atualmente, é professor titular aposentado da UFSC.

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Publicado

2023-10-27