Pensar em movimento

a interseção "África e diáspora" e outras aprendizagens em disputa no tempo presente

Autores

  • Claudia Miranda Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Aline Cristina Oliveira do Carmo Colégio Pedro II
  • Mille Caroline Rodrigues Fernandes Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.22562/2020.53.07

Palavras-chave:

Pensar em movimento, Epistemologias africanas , (re) aprendizagens afrodiaspóricas

Resumo

As motivações para “pensar em movimento”, incluem considerarmos nossos referenciais africanos e afrodiaspóricos em processos de (des) aprendizagens historiográficas. Nossa releitura da problemática racial, hoje, nas Américas, nos leva a reconsiderar percursos que consolidaram esse legado. Exige-nos compreender dispositivos da dominação colonial europeia e seus efeitos para a alienação em massa, bem como problematizar as reações frente ao fenômeno da negação da existência de racionalidades outras. Valorizamos, no presente artigo, o incremento da historiografia dessa diáspora no tempo presente, e sugerimos tecnologias em rede para a retomada de conhecimentos fixados à margem e que ao mesmo tempo, estão em disputa, nos espaços de enfrentamento recriados pelas instituições do Movimento Negro. Ganha centralidade os deslocamentos na luta e na produção  epistemológica para a  elaboração de temários antirracistas e de fortalecimento sociopolítico.

Biografia do Autor

Claudia Miranda, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Pós-doutora em Psicossociologia (UFRJ/EICOS). Professora do Departamento de Didática e do Programa de Pós-graduação em Educação (UNIRIO). Professora da Especialização e Curso internacional estudios afrolatinoamericanos y caribeños Pensar América Latina y el Caribe es pensar la raza (CLACSO). Formada em Letras (UFRJ). Membro do Grupo de Trabalho Afrodescendência e propostas contra-hegemônicas (CLACSO), professora da Escuela Internacional Más Allá del Decenio Afrodescendiente. (CLACSO).

Aline Cristina Oliveira do Carmo, Colégio Pedro II

Professora do Departamento de Filosofia (Colégio Pedro II) com vínculo na pós-graduação e na educação básica. Pós-doutoranda em educação (UNIRIO). Formada em Filosofia (UERJ) e em Direito (UNIRIO). Membro do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NeabiCp2) e do grupo de estudos e pesquisas Corpoder – Filosofias Decoloniais: corpos, poderes e saberes e do corpo docente do curso de Pós-graduação em Educação das Relações Étnico-raciais no Ensino Básico (EREREBÁ). É membro da Rede Carioca de Etnoeducadoras Negras (RECEN) e do grupo de pesquisa Formação de Professores, Currículo e Pedagogias Decoloniais (GFPPD/UNIRIO).

Mille Caroline Rodrigues Fernandes, Universidade do Estado da Bahia

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduc/UNEB). Bolsista PDSE/CAPES no Instituto Superior de Ciências da Educação-ISCED/Luanda. Formada em Pedagogia; Professora de História da África (Ensino Fundamental II/Município de Nazaré/BA). Professora Colaboradora no Departamento de Línguas e Literaturas Africanas-ISCED/Luanda. Pesquisadora do Grupo Memória da Educação na Bahia. Membro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED) e da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN).

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Publicado

2020-12-18