Igreja Católica, questão agrária e a luta social no campo (1950-1980)
DOI:
https://doi.org/10.22562/2020.52.08Resumo
O artigo analisa alguns aspectos que evidenciaram a ação da Igreja Católica na configuração das lutas agrárias no Brasil entre as décadas de 1950 a 1980. Entende-se ser um período efervescente de lutas sociais em torno do que se convencionou chamar de “questão agrária brasileira”. O objetivo é demonstrar a mediação da referida instituição, as disputas internas, as ambiguidades nas ações e sua intensa influência na constituição e nas ações iniciais do Movimento dos Agricultores Sem Terra (MST). As fontes utilizadas foram leituras sobre o tema e o contexto político e econômico brasileiro do período, mas, em particular, boletins, documentos, cartas, relatórios, dentre outros, frutos de encontros, seminários e assembleias efetivados pela oficialidade da Igreja Católica e publicados pela CNBB no período em questão. As conclusões que se chega são que houve várias disputas no interior da instituição religiosa em torno das diretrizes de suas ações no horizonte social e no meio rural em particular; sempre houve uma preocupação com as questões que envolviam o pequeno agricultor e o modelo de desenvolvimento que produziam sua exclusão. Essa experiência de inserção social lhe deu credenciais para a mediação na efetivação do MST.
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