Artes e memórias na Ilha de Santa Catarina: expressão visual e performance musical na trajetória de Valdir Agostinho

Autores

  • Luciano Py de Oliveira Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.22562/2019.51.03

Palavras-chave:

Valores Pessoais, Geração Y, Teoria Meios-Fim

Resumo

Este artigo apresenta parte da trajetória artística do catarinense Valdir Agostinho, com base no seu acervo pessoal, que reuniu diferentes tipos de documentos, como evidência de sua carreira. Dentre as artes visuais, destaca-se a pandorga, objeto que adquire status de obra de arte, escolhido como amostragem e análise neste trabalho, que se integra à pesquisa ampliada, como parte do projeto de tese. Foram escolhidas três pandorgas, em função de ênfases e perspectivas distintas: a representação autobiográfica; a temática da natureza e do meio ambiente; as tradições orais da Ilha de Santa Catarina, articuladas ao desenvolvimento de oficinas de arte. O artigo pretende demonstrar que o trânsito pela cidade permitiu ao artista vivenciar diferentes redes de sociabilidade, em direção à modernidade, como na pandorga “O Roqueiro”; consolida-se como artista profissional com a pandorga “Ecologia no ar”, adotando essa temática como um dos eixos principais de seu trabalho; retorna para a Barra da Lagoa, seu bairro nativo e passa a adotar outro eixo temático, a cultura popular, assim como fez seu mestre Franklin Cascaes, o que pode ser percebido na pandorga “Flor de renda”.

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Biografia do Autor

Luciano Py de Oliveira, Universidade do Estado de Santa Catarina

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História da Udesc.

Professor de Educação Musicao do Colégio de Aplicação - Centro de Educação - UFSC

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Publicado

2019-12-10