Doença e cura na etnomedicina Guarani Nhandeva: o médico e o xamã

Autores

  • Erneldo Schallenberger Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Jovane Gonçalves dos Santos Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.22562/2018.48.04

Palavras-chave:

Produção científica, Educação Física, Postmodernismo, Decadência ideológica, Irracionalismo

Resumo

Este artigo discute a concepção de saúde-doença para os Guarani, do subgrupo Nhandeva, da aldeia Tekohá Añetete. Adotando método da observação participante, buscou-se responder a questões como: O que é saúde e o que é doença para os Guarani? Para que servem os remédios industrializados? Estas questões assumem centralidade frente à necessidade de se considerar o pensamento nativo na formulação da Política Nacional de Atenção à Saúde Indígena. O estudo revelou que o adoecimento de um sujeito está ligado ao afastamento de sua alma; a cura é feita pelo rezador (karaí), não pelos remédios, que, no máximo, podem aliviar os sintomas. A alma de um enfermo só se reaproxima dele através do karaí, que promove a cura e restabelece a saúde.

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Biografia do Autor

Erneldo Schallenberger, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Doutor (2001) em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com Pós-Doutorado em História, Cultura e Poder pela Universidade Federal do Paraná (2008-2009). Professor sênior na Universidade Estadual do Oeste do Paraná.

Jovane Gonçalves dos Santos, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Antropólogo; Mestre em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual do Oeste do Paraná

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Publicado

2018-06-04

Edição

Seção

Artigos