Depósitos Pleistocênicos e Holocênicos associados a contextos arqueológicos de ar livre no Alto Ribatejo
DOI:
https://doi.org/10.22562/2016.45.05Palavras-chave:
Voz. Escuta. Criança. Transmissão. Cultura.Resumo
Os estudos arqueológicos sugerem padrões tecnológicos e de liquidação de recorrências e/ou convergências durante a transição do Pleistoceno-Holoceno. A fim de compreender melhor a sequência de ocupações humanas na região do Alto Ribatejo do Tejo inferior, um estudo geoarqueológico foi realizado, incluindo a caracterização sedimentológica de depósitos, a análise estratigráfica e a sua ligação com os contextos arqueológicos. O estudo sedimentar envolveu trabalhos de campo e de laboratório (análises de tamanho de grão e difração de raios X de agregados orientados para a identificação de minerais de argila). Um amplo espaço de tempo foi considerado, à procura de possíveis tendências dentro de uma determinada região de Portugal, o Alto Ribatejo. A fim de resolver esta questão, foram realizados estudos em diferentes depósitos: fluviais, coluviais, eólicos, eluviais e de origem antrópica. Este artigo apresenta os resultados de um estudo com base principalmente em sítios arqueológicos de ar livre que pertencem a diferentes fases culturais: do Paleolítico Superior, Epipaleolítico, Neolítico e Calcolítico. Os dados apoiam a interpretação de que as condições de clima frio do intervalo ~ 32 a 12 ka, gerando principalmente sedimentos coluviais e depósitos eólicos. Condições húmidas ou secas (temperadas) que levaram a mudanças nas paisagens culturais durante o Holoceno.
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