O ensino intuitivo para docilizar os sentidos das crianças nas instituições escolares de Santa Catarina (1930-1945)
Palavras-chave:
Satisfação. Qualidade de vida. Profissionais da saúde. CAPS.Resumo
O artigo tem por objetivo investigar práticas e acervos escolares que teriam como pressuposto pedagógico docilizar os sentidos da criança nas instituições catarinenses. Notadamente abrange um recorte que privilegia o Estado de Santa Catarina no período do regime político de Vargas, especialmente no Estado Novo (1937- 1945). A pesquisa discute o papel que a escola teve naquele período de inspiração até mesmo fascista ou fascistizante para construção da identidade brasileira. Com base nisso, estima-se a possibilidade de refletir de que modo os sentidos da criança estariam sendo “docilizados” nas atividades pedagógicas que preconizaram o método de ensino intuitivo ou lições de coisas. Utiliza-se como fontes, importantes para esta pesquisa, três manuais de ensino: Infância- 2º livro, Hymnos Patrioticos e Canções Escolares e O Brasil é bom, além de imagens que retrataram as práticas pedagógicas de escolas das redes municipais e estaduais. Nota-se que teria sido possível, no campo simbólico, tornar os sentidos dóceis para formar a chamada “identidade nacional”. As tentativas de inculcação se dariam necessariamente através do produto da imaginação, fornecido ao sensitivo em decorrência de um objeto. Tem a ver com a ideia de apresentar aos alunos um procedimento universal da imaginação.Downloads
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2016-06-06
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Seção
Artigos
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