Hibiscus sabdariffa L. NO BIOMA MATA ATLÂNTICA: EFEITOS FARMACOBOTÂNICO E FITOQUÍMICO

Autores

  • Danieli Tomazi UNOESC
  • Elisangela Dorigon Unochapecó

DOI:

https://doi.org/10.24021/raac.v21i1.7581

Palavras-chave:

Sombreamento, Crescimento, Composição química

Resumo

A espécie Hibiscus sabdariffa possui rica composição de compostos bioativos. Os estudos farmacobotânicos e fitoquímicos desse vegetal têm contribuído para a compreensão de seus mecanismos de ação e para o desenvolvimento de novos produtos naturais com aplicações na medicina e na indústria farmacêutica. Dessa forma o objetivo foi investigar os efeitos do sombreamento no cultivo do Hibiscus sabdariffa no bioma Mata Atlântica, com foco na farmacobotânica e na fitoquímica. A abordagem envolveu a identificação das substâncias presentes por meio de análises histoquímicas. A pesquisa foi desenvolvida na Universidade do Oeste de Santa Catarina. Após 45 dias da semeadura, foram transferidas quinze mudas para cada ambiente: 1- pleno sol, 2-sombreamento 50% e 3-sombreamento arbóreo nativo. Após as plantas atingirem a idade adulta foram analisadas as estruturas morfológicas, anatômicas, percentual de massa seca e a composição química da sépala e das folhas. Os testes histoquímicos foram aplicados para cristais de oxalato de cálcio, compostos fenólicos, antocianina, compostos lipofílicos, testes para identificação de saponina e taninos. Foi possível constatar que em ambientes ensolarados a espécie apresentou melhor crescimento vegetativo. Independente do sombreamento, a espécie possui compostos lipofílicos e fenólicos, bem como a presença de saponinas. Porém, verificou-se níveis maiores de saponina no limbo foliar quando comparado a sépalas florais. Com relação aos taninos, não foi observado em nenhum dos tratamentos. Conclui-se que, o Hibiscus sabdariffa L. é uma espécie de ambientes quentes e não tolera consórcio com espécies arbóreas, pois apresenta maior produtividade em ambientes de pleno sol.

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Publicado

2023-12-03