“Parece que sem a rádio a feira não é feira”. É o que comenta o coordenador da Feira do Livro 2024, professor Odilon Luiz Poli para referir-se à Rádio promovida pelo curso de Jornalismo da Unochapecó. Sempre envolvida nos eventos culturais de Chapecó e região, a Unochapecó está presente na Feira do Livro não apenas como patrocinadora. No evento, estudantes do curso de Jornalismo podem vivenciar a prática da profissão. A rádio, também realizada na edição de 2019, proporciona aos estudantes atividades práticas durante todos os dias do evento.
O coordenador do curso de Jornalismo, Franscesco Flávio da Silva conta que o sentimento de realizar essa atividade no primeiro semestre de 2024 é de muita felicidade. Ele acrescenta que a participação do curso agrega na vida acadêmica dos estudantes. “A feira estimula a leitura, a cultura local, o debate e a reflexão sobre diversos assuntos. Então, em essência, é algo muito importante envolver os estudantes nesse ambiente, aliado com a prática do jornalismo”, destaca.
O egresso do curso e jornalista Chris Marin relembra que sua experiência na Feira do Livro 2019 foi um desafio, devido a seu pouco tempo na graduação. “Foi um momento complexo, mas muito divertido para mim como calouro na época. Como foi minha primeira vez em um evento desse porte atuando na área, consegui experienciar a prática do contato com as pessoas, da organização e improviso de uma rádio”, relata. Marin ainda avalia que para os acadêmicos que estão experienciando o mesmo que ele, é necessário exercitar a criatividade. “Minha principal dica é: fale com as pessoas. Não se limite à programação pré-estabelecida. Confie no roteiro para se organizar, mas explore os estandes de cada espaço, procure saber a história das pessoas, aproveite esse momento de prática para se aventurar”, incentiva.
A Rádio Conexa, nome agora estabelecido, funciona no palco do Salão Nobre do Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nes durante os três turnos. Um professor fica responsável pela escolha da dupla de alunos, buscando sempre oportunizar a vez para alguém sem experiência na locução. Esse foi o caso do aluno do primeiro semestre, Junior Salvatori, que apesar de já trabalhar na área, nunca havia tido esse contato. “Na primeira vez é difícil operar a mesa e cuidar dessa programação, mas está sendo legal e produtivo. A dificuldade só dura até pegar o jeito”, argumenta.
Após vivenciar a rádio na Feira, o acadêmico do terceiro período, João Pedro Zatta Grolli diz que passou a valorizar ainda mais o trabalho dos radialistas. “Nós cuidamos da programação e tem que ter um jogo de cintura para conseguir improvisar coisas fora do roteiro. Depois dessa experiência, a vontade de ouvir rádio aumentou, mas também valorizo muito mais o profissional que está atrás do microfone, porque a gente escutando os programas não sabe todo o serviço que tem por trás para dar certo”, finaliza.